Resguardo divulgou uma nota na qual afirma que ex-ministro da Resguardo “sempre primou pela correção moral e moral na procura de soluções legais e constitucionais”
Neste sábado (23), o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Resguardo e da Mansão Social de Jair Bolsonaro, disse que foi um dos poucos a manter lealdade ao ex-presidente. Indiciado pela Polícia Federalista (PF) em sindicância que investiga tentativa de golpe de Estado em seguida as eleições de 2022, o militar negou que tenha tratado do projecto. “Nunca se tratou de golpe, e muito menos de projecto de matar alguém. Agora secção da prensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de “golpe dentro do golpe”. Haja originalidade”, escreveu Braga Netto, em seu perfil no X (idoso Twitter), ao publicar uma nota de sua resguardo.
O documento, assinado pelos advogados de Braga Netto, diz que o ex-ministro “sempre primou pela correção moral e moral na procura de soluções legais e constitucionais” e elenca cargos que ele ocupou, porquê o de interventor na Segurança Pública do Rio de Janeiro no governo Michel Temer, além dos postos no Tropa. “Lembra, ainda, que durante o governo pretérito foi um dos poucos, entre civis e militares, que manteve lealdade ao Presidente Bolsonaro até o final do governo, em dezembro de 2022 e a mantém até os dias atuais, por crença nos mesmos valores e princípios inegociáveis”, afirma outro trecho da nota.
A resguardo de Braga Netto diz crer que “observância dos ritos do devido processo lícito” elucidará a verdade dos fatos e as responsabilidades de cada um dos envolvidos nos inquéritos da PF. Na última quinta-feira, Braga Netto, Bolsonaro e outras 35 pessoas foram indiciadas por tentativa de golpe de Estado em 2022 para impedir a posse do logo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A PF atribui a Braga Netto envolvimento direto com a ação de kids pretos mobilizados para a Operação Punhal Verdejante e Amarelo, missão orquestrada para matar Lula, o logo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), logo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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De tratado com a PF, a missão que empregou até viaturas oficiais da Força foi acertada em uma reunião na morada de Braga Netto. O grupo ilegal intitulou de Operação “Despensa 2022” o monitoramento de Moraes no dia 15 de dezembro daquele ano – a 16 dias da posse de Lula. Segundo o sindicância da Operação Contragolpe, Braga Neto era peça-chave no projecto de golpe de Estado – o general seria o coordenador-geral de um hipotético “Gabinete Institucional de Gestão da Crise” caso a ruptura ocorresse.
*Com informações do Estadão Teor
Publicado por Victor Oliveira