O presidente da Câmara, Arthur Lira, não se manifestou sobre a prisão do deputado federalista Glauber Braga, do PSol do Rio de Janeiro, pela Polícia Militar nessa sexta-feira (20/9). Desafeto de Lira, o psolista foi estagnado em meio a um ato na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Braga foi liberado na noite dessa sexta.
Glauber Braga tem réu Lira de tentar cassar seu procuração no Juízo de Moral da Câmara, em uma ação por ter empurrado e expulsado um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Moradia, em abril.
No término de agosto, em uma sessão do Juízo de Moral, o deputado do PSol chegou a invocar Arthur Lira de “bandido” e o acusou de pronunciar sua cassação. Em 11 de setembro, o Juízo aprovou a introdução de processo contra Braga por quebra de decoro parlamentar no incidente envolvendo o militante do MBL.
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Lira costuma se manifestar sempre que, em sua avaliação, direitos de deputados são violados. Dessa vez, no entanto, coube somente a Rodrigo Pacheco, que é presidente do Senado e do Congresso, proteger Glauber Braga. Pacheco procurou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e pediu que as “prerrogativas” do parlamentar fossem respeitadas.
Uma vez que mostrou a pilastra, Braga foi estagnado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro nessa sexta, durante um ato de ocupação da Uerj.
O deputado tentou impedir a tropa de choque da PMRJ de entrar na faculdade para findar com um ato de ocupação feito por estudantes. Os policiais espirraram spray de pimenta contra os manifestantes, incluindo Glauber Braga.
O parlamentar estava no sítio apoiando estudantes que protestam contra o galanteio de benefícios da universidade. A Uerj está ocupada desde julho e, na terça-feira (17/9), a Justiça do Rio de Janeiro determinou a desocupação do sítio.
Manancial/Créditos: Metrópoles
Créditos (Imagem de capote): Bruno Spada/Câmara dos Deputados
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