A presença do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), na inauguração de um trecho geminado da BR-163 em Diamantino, no Mato Grosso, gerou polêmica e questionamentos sobre a conduta de um magistrado em eventos de inauguração de obras públicas, uma atribuição normalmente fora do contextura judicial. O evento também contou com a participação de Bruno Dantas, ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), e marcou a entrega dos primeiros 100 quilômetros de uma estrada reformada.
A controvérsia aumentou devido ao vestimenta de o prefeito da cidade, Chico Mendes, ser irmão de Gilmar Mendes, levantando questionamentos sobre a imparcialidade e o papel do ministro em um evento dessa natureza. O deputado estadual Gilberto Cattani (PL-MT) usou sua participação no programa Relâmpago X da Política para criticar a presença do ministro, destacando que a obra foi viabilizada com grande esforço do portanto presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Infraestrutura na idade, Tarcísio de Freitas. Cattani ficou revoltado com o vestimenta de que, apesar do trabalho desses dois políticos, seus nomes não seriam mencionados na cerimônia.
O deputado frisou sua insatisfação com o vestimenta de Gilmar Mendes, um membro do STF, estar inaugurando uma obra pública “uma vez que se fosse um vereador”, sugerindo que a presença do ministro no evento não se alinha com as atribuições de sua posição no judiciário. O glosa reflete uma sátira à apropriação de méritos de um projeto que, segundo o parlamentar, teve poderoso suporte de figuras políticas de outros setores, mormente de Bolsonaro e Tarcísio.