O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), concedeu prazo de cinco dias para a Procuradoria-Universal da República (PGR) se manifestar sobre o pedido da Polícia Federalista (PF) para compartilhar os dados do sindicância do golpe com as investigações sobre a atuação da propalada “Abin Paralela” durante o governo do presidente Jair Bolsonaro.
O pedido foi enviado ao ministro, que é relator do caso, no dia 6 deste mês, pelo representante Fábio Shor, responsável pelas investigações. Segundo o representante, as provas colhidas na investigação sobre a tentativa de golpe podem facilitar a apuração do uso proibido da Sucursal Brasileira de Lucidez (Abin).
Segundo a PF, policiais e delegados da corporação que estavam cedidos para a Abin, além de servidores do órgão, teriam participado de uma organização criminosa para monitorar ilegalmente autoridades públicas durante o governo Bolsonaro.
O compartilhamento do ‘sindicância do golpe’ também poderá ser usado pela corregedoria da PF para apurar a conduta de seus profissionais que estavam cedidos à Abin. Noutras palavras, querem aumentar ainda mais a perseguição contra Bolsonaro. Está mais do que evidente que o “sistema” vai tentar envolver qualquer narrativa verosímil para atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro nesse caso. Querem prendê-lo de qualquer forma.Jornal da cidade