A TV Mundo se vê diante de um repto significativo em sua procura por revitalizar a audiência e a qualidade de suas novelas. A decisão de dispensar contratos fixos de longa duração com veteranos da dramaturgia, que outrora eram pilares da programação, revelou-se uma estratégia arriscada.
Agora, a emissora está tentando trazer de volta alguns desses artistas consagrados, oferecendo contratos de dois anos, mas a proposta tem gerado insatisfação devido aos salários significativamente reduzidos, com valores cortados pela metade.
Jornalistas da extensão, uma vez que Alessandro Lo-Bianco, relatam que, apesar do interesse de alguns atores veteranos em retornar à emissora, as negociações se tornaram complicadas, principalmente em relação à cláusula de exclusividade.
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A exclusividade, que anteriormente era uma exigência principal nos contratos da Mundo, limita a liberdade dos artistas de trabalhar em outros projetos. Com o surgimento e a popularização das plataformas de streaming, muitos desses profissionais passaram a buscar mais autonomia para explorar novas oportunidades, o que tornou essa cláusula um ponto de discórdia.
Tony Ramos, um dos ícones da televisão brasileira, é uma exceção à regra, tendo aceitado renovar seu contrato mesmo com uma redução de quase 70% em seu salário.
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Sua decisão pode ser vista uma vez que um gesto de lealdade à emissora, mas também levanta questionamentos sobre a viabilidade econômica de tais compromissos para os artistas que dependem da atuação uma vez que sua principal natividade de renda. A disparidade nas negociações evidencia a crise enfrentada pela Mundo e a dificuldade de manter atrativos contratos em um cenário de mudanças rápidas no mercado audiovisual.
Os veteranos da Mundo, ao expressarem suas preocupações, apontam que a cláusula de exclusividade, sob as novas condições salariais, se torna uma vantagem exclusivamente para a emissora e não para os artistas.
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“Com o valor reduzido pela metade, a exclusividade só traz favor para a empresa, não para os artistas”, destacou um deles, enfatizando a crescente demanda por liberdade profissional em um envolvente onde novas oportunidades de trabalho estão surgindo sempre.
Para contornar essa situação, a Mundo está explorando novas formas de estruturar seus contratos, principalmente com grandes nomes da dramaturgia.
A emissora também reconhece a urgência de conciliar seu núcleo de novelas às exigências do mercado atual, que agora inclui uma variedade de plataformas e formatos que competem pela atenção do público. Isso pode indicar uma mudança mais ampla nas práticas de contratação da emissora, buscando um estabilidade entre a valorização dos artistas e a sustentabilidade financeira da programação.
Assim, enquanto a TV Mundo tenta encontrar um caminho para restaurar sua audiência, as discussões em torno das novas propostas contratuais e a flexibilidade desejada pelos artistas refletem uma transformação necessária na indústria do entretenimento. As próximas decisões da emissora poderão definir não exclusivamente o horizonte das novelas, mas também a maneira uma vez que a Mundo se relaciona com os artistas em um cenário cada vez mais competitivo e diversificado.
Direita Online
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