Guilherme Boulos convocou artistas e intelectuais para fortalecer sua campanha, apelando para o voto útil, estratégia geral da esquerda para prometer o supremo de esteio em momentos decisivos. No entanto, Tabata Amaral, cônscio de que esse movimento poderia roubar votos seus, foi ao ataque durante o debate, deixando evidente que Boulos sem seu esteio político teria menos força para disputar a prefeitura de São Paulo.
Tabata tem em mente o cenário de 2026 e não pode se dar ao luxo de transpor dessas eleições com um resultado medíocre, uma vez que um quarto ou quinto lugar. Seu objetivo é manter sua relevância política para projetos futuros e, por isso, usou o debate para se ressaltar e marcar posição.
Pablo Marçal, por sua vez, circunspecto ao desenvolvimento de Tabata, jogou uma cartada inteligente ao convidá-la para integrar sua equipe em uma eventual gestão, oferecendo a ela uma secretaria.
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Esse movimento provocou um impacto na esquerda, que já tem suas desconfianças em relação a Tabata, e que interpretou essa oferta uma vez que um alinhamento com Marçal, prejudicando ainda mais o esteio a Boulos no segundo vez.
Sem o esteio de Tabata, Boulos terá dificuldade em atrair o eleitorado mais ao meio, que poderia ser decisivo para vencer a disputa. Enquanto isso, Marçal avança em suas articulações, tentando erigir uma coalizão com partidos que possivelmente apoiariam Ricardo Nunes, caso o atual prefeito não passe para o segundo vez.
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Se todos esses movimentos se confirmarem, há uma chance real de que Pablo Marçal surpreenda e se eleja prefeito de São Paulo. O cenário está em uniforme mudança, e todos os candidatos estão se movimentando estrategicamente. A única exceção parece ser Ricardo Nunes, que continua inerte em meio às manobras políticas dos adversários.
Direita Online
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