O apresentador José Luiz Datena (PSDB) entrou com uma ação por danos morais contra o influenciador Pablo Marçal (PRTB), seu rival na disputa à Prefeitura de São Paulo, no domingo (29/9). Datena acusa Marçal de discriminação por gordofobia e ofensa à sua moralidade, solicitando uma indenização de R$ 100 milénio.
A ação refere-se a uma live realizada por Marçal em 16 de setembro, depois o incidente da cadeirada durante o debate da TV Cultura. Na live, Marçal, que estava internado no Hospital Sírio-Libanês, teria chamado Datena de “abusador e comedor de açúcar”, entre outras ofensas. O vídeo foi testemunhado por mais de 90 milénio pessoas.
A delação de afronta por secção de Marçal baseou-se em uma ação de assédio sexual movida pela jornalista Bruna Drews contra Datena em 2019. Drews retirou as acusações alguns meses depois, e o caso foi arquivado.
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Na petição, a resguardo de Datena argumenta que as ofensas de Marçal tinham cunho gordofóbico e visavam discriminá-lo, além de ofendê-lo com uma delação pela qual ele não foi sentenciado. A resguardo também recorreu ao regimento do idoso para pedir prioridade no trâmite da ação, considerando que Datena tem 67 anos. Eles afirmam que as ofensas causaram dano moral e à personalidade do apresentador.
Em resposta, a resguardo da campanha de Marçal negou qualquer afronta por secção do influenciador e afirmou que apresentará uma resguardo técnica no momento oportuno.
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Desdobramentos da cadeirada
No dia 17 de setembro, Pablo Marçal também moveu uma ação de R$ 100 milénio por danos morais contra Datena pelo incidente da cadeirada durante o debate da TV Cultura. Datena arremessou uma cadeira duas vezes contra Marçal depois ser provocado. Ambos os candidatos usaram o incidente em suas campanhas eleitorais. Marçal comparou o incidente à facada sofrida por Jair Bolsonaro em 2018 e à tentativa de assassínio do ex-presidente americano Donald Trump.
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Posteriormente a agressão, Marçal publicou um vídeo em que aparecia sendo levado de ambulância ao hospital, uma cena que ele admitiu ter sido encenada. A campanha de Datena usou o incidente em uma propaganda eleitoral com a frase: “Datena fez o que você pensou”.
Apesar da exploração do incidente, nenhum dos candidatos viu um efeito positivo nas pesquisas de intenção de voto.
Datena ficou em quinto lugar na pesquisa Datafolha de 27 de setembro, enquanto Marçal manteve-se em terceiro lugar, distante seis pontos percentuais do líder, Ricardo Nunes (MDB).
Direita Online
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