A detenção ocorre um dia em seguida Machado se reunir com Bolsonaro. Ambos cumpriram agenda em Natal, Rio Grande do Setentrião, nesta quinta, 12.
Ele é investigado por supostamente ter atuado para que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e réu no questionário que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado, obtivesse passaporte português com a intenção de deixar o Brasil.
A prisão ocorre no contexto de um novo questionário solicitado ao Supremo Tribunal Federalista (STF) pela Polícia Federalista e pela Procuradoria-Universal da República (PGR). O pedido de lisura de investigação foi guiado na terça-feira (10) e, segundo a sintoma da PGR, há indícios de que Gilson Machado agiu diretamente junto ao consulado de Portugal, em Recife, em 12 de maio deste ano, com o objetivo de viabilizar a emissão de um passaporte estrangeiro para Mauro Cid.
“O propósito seria permitir que Mauro Cesar Barbosa Cid deixasse o território vernáculo”, diz trecho da sintoma da PGR.
No documento enviado ao STF, a Procuradoria se posiciona favoravelmente à lisura de questionário, à realização de buscas e apreensões domiciliares e pessoais, além da quebra dos sigilos telefônico e telemático de Machado. O pedido abrange o período de 1º de janeiro a 5 de junho de 2025.
De conciliação com a Polícia Federalista, a medida é necessária para aprofundar a apuração sobre uma provável tentativa de obstrução da Justiça. A investigação também envolve diligências para confirmar a atuação do ex-ministro no contato com o consulado português.
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