O Supremo Tribunal Federalista (STF) marcou para o dia 4 de junho a retomada do julgamento sobre a regulação do Marco Social da Internet, um processo que poderá ter efeitos profundos sobre a liberdade de frase e os limites institucionais no Brasil. O tema reacendeu debates entre os Poderes da República, sobretudo pela forma porquê está sendo transportado e pela verosímil interferência do Judiciário em temas que, segundo parlamentares, são de responsabilidade exclusiva do Legislativo.
Críticas do senador Cleitinho à retomada do julgamento
O senador Cleitinho (Republicanos-MG) se manifestou de forma contundente contra a retomada do julgamento. Em sua avaliação, a decisão do STF de reabrir a estudo do caso justamente em um período em que o Congresso Pátrio estará inativo por conta do 11º Fórum Parlamentar do BRICS, levanta suspeitas quanto ao momento escolhido para deliberar sobre o tema.
“É preciso que o Congresso, tanto o Senado quanto a Câmara dos Deputados, se posicionem com firmeza. Não podemos permitir que o STF assuma um papel legislativo”, afirmou o senador. “Na próxima semana, por conta do BRICS, as atividades parlamentares estarão suspensas. Isso significa que as vozes que representam a população e defendem a liberdade de frase estarão temporariamente caladas.”
STF volta à taxa posteriormente pedido de vista
O julgamento havia sido interrompido em dezembro de 2024, quando o ministro André Mendonça solicitou mais tempo para estudo (pedido de vista). Agora, com a retomada da discussão, diversos políticos e juristas avaliam que há uma tentativa de proceder com uma taxa polêmica sem o devido seguimento do Congresso.
A material em discussão no STF tem porquê foco mediano a definição da responsabilidade das plataformas digitais sobre o teor publicado por seus usuários. Caso o tribunal avance para restringir ainda mais o funcionamento das redes sociais, o Brasil poderá vivenciar uma significativa mudança na forma porquê a internet é regulada e utilizada no dia a dia.
O papel das redes sociais no tirocínio da cidadania
Para Cleitinho, as redes sociais são fundamentais para o tirocínio da democracia e a ampliação do debate público. Em sua visão, essas plataformas permitiram que o cidadão geral tivesse mais voz, servindo porquê instrumento de fiscalização das autoridades, além de serem espaços de revelação legítima da opinião popular.
“As redes sociais vieram para permanecer. Elas são secção da nossa verdade. Sou totalmente contra qualquer tentativa de regulação que comprometa a liberdade de frase. Proteger as redes sociais é tutelar o recta de cada cidadão se expressar livremente, sem susto de exprobação”, declarou o senador.
Pavor do debate livre nas redes
Cleitinho também apontou que tanto membros do Judiciário quanto setores do governo demonstram receio do poder que as redes sociais concederam à população. Segundo ele, esse temor decorre da perda do monopólio da narrativa, já que hoje qualquer pessoa pode produzir teor, denunciar irregularidades e trazer novos pontos de vista à tona.
“O problema é que muita gente no poder não aceita ser questionada. As redes sociais colocaram uma lupa sobre tudo. E isso incomoda aqueles que sempre estiveram acostumados a controlar a informação”, enfatizou.
Congresso ou STF: quem deve legislar?
Um dos pontos centrais do debate está justamente na conhecimento para legislar sobre o tema. A Constituição Federalista é clara ao estabelecer que gerar ou modificar leis é uma atribuição do Poder Legislativo. Assim, muitos parlamentares consideram que qualquer progresso por secção do STF nesse tema seria um desrespeito à separação entre os Poderes.
Para Cleitinho e outros senadores, o STF deve se limitar a interpretar a lei, não a criá-la. “Se há premência de modificar o Marco Social da Internet, que isso seja feito cá no Parlamento, onde há representação do povo e onde o debate é público e transparente”, afirmou o parlamentar.
Influência do processo contra Alexandre de Moraes
Outro fator que, segundo bastidores políticos, pode estar acelerando o julgamento do STF é a pressão crescente sobre o ministro Alexandre de Moraes. Há movimentos no Congresso que cogitam investigar e até sancionar o magistrado por condutas consideradas abusivas.
Analistas políticos avaliam que o progresso dessas possíveis sanções contra Moraes pode estar levando o STF a se antecipar e impor regras mais rígidas sobre o funcionamento da internet, em uma tentativa de resguardar sua poder e evitar críticas ainda mais contundentes nas plataformas digitais.
Um julgamento que pode mudar o Brasil
A decisão que será tomada pelo Supremo nas próximas semanas tem o potencial de impactar profundamente a forma porquê o brasílio utiliza a internet. Dependendo do resultado, o país poderá passar por uma reconfiguração na relação entre usuários, plataformas e o Estado.
Enquanto isso, parlamentares porquê Cleitinho continuam a pressionar por uma resposta do Congresso. “A sociedade precisa estar atenta. Estamos falando da nossa liberdade de frase. Não podemos penetrar mão disso. É hora de cada cidadão se posicionar”, concluiu o senador.
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