O senador Magno Súcia (PL-ES) fez um pronunciamento contundente no Senado nesta semana, criticando duramente uma suposta enunciação do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que teria sugerido que os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro deveriam ser “jogados numa vala”. A fala atribuída ao governador gerou potente reação por secção do parlamentar, que cobrou providências do Supremo Tribunal Federalista (STF) e questionou o silêncio diante da seriedade do glosa.
A enunciação que gerou polêmica
Segundo Súcia, Jerônimo Rodrigues usou termos extremamente ofensivos ao se referir aos apoiadores de Bolsonaro, o que, para o senador, fere não exclusivamente o decoro esperado de um governador, mas também os princípios democráticos. Durante seu exposição no plenário, o senador se mostrou visivelmente revoltado com o texto das palavras atribuídas ao superintendente do Executivo baiano.
“Encerro o meu exposição me dirigindo ao governador da Bahia, que disse que Jair Bolsonaro e todos aqueles que votaram nele têm que ser jogados numa pá carregadeira dentro da vala”, declarou Súcia. “Isso é um termo usado por vagabundo, senhor presidente. Isso é termo de malandro, de matador, de facínora.”
Silêncio do STF é criticado pelo senador
Um dos principais pontos abordados por Magno Súcia foi a falta de resposta imediata por secção do Supremo Tribunal Federalista em relação à fala de Jerônimo Rodrigues. Para o senador, a Incisão teria uma postura muito mais enérgica caso a enunciação tivesse sido feita por um político de oposição ao governo federalista.
“Agora, a minha pergunta ao Supremo: senhores ‘supremáveis’, deuses do Olimpo — Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, o senhor Barroso — quantas horas, quantos dias vocês vão levar para exigir que Jerônimo se explique sobre esse exposição?”, questionou o senador, em tom irônico. “Estamos falando de uma prenúncio à democracia, de uma fala que incita a violência contra milhões de brasileiros.”
Confrontação com episódios envolvendo a oposição
Súcia também usou secção de seu pronunciamento para fazer uma confrontação direta entre a reação do STF em outros casos envolvendo opositores do governo e a aparente passividade em relação à fala do governador baiano. Segundo ele, se qualquer parlamentar ou apoiador de Bolsonaro tivesse dito um pouco semelhante, a resposta institucional teria sido imediata e severa.
“Se fosse qualquer um de nós, da direita, que tivesse dito um pouco parecido, estaríamos sendo investigados, censurados, talvez até presos”, criticou o senador. “Mas quando vem da esquerda, quando vem de um coligado do governo Lula, o silêncio é ensurdecedor.”
Ataques pessoais e termos utilizados
Durante o pronunciamento, Súcia não poupou palavras e se referiu à fala de Jerônimo Rodrigues uma vez que criminosa, associando-a à marginalidade. Ele reforçou que declarações uma vez que essa não podem ser naturalizadas nem tratadas com indiferença por secção das instituições que deveriam zelar pela simetria e o saudação entre os poderes e os cidadãos.
“Isso é apologia ao delito. É instigar o ódio, é estrebuchar a democracia. Que tipo de governante fala que milhões de pessoas, simplesmente por terem votado em um candidato, merecem ser jogadas numa vala? Isso é exposição de ódio com todas as letras”, reforçou.
Referência à fala de Barroso
O senador também relembrou uma enunciação polêmica anterior feita pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF, na qual o magistrado teria se referido aos apoiadores de Bolsonaro uma vez que “manés”. Usando esse incidente uma vez que exemplo, Súcia reforçou a percepção de que há um padrão de desrespeito a esse segmento da população brasileira por secção de algumas autoridades.
“Eu sei que vocês gostam disso. O próprio Barroso já disse que nós somos manés. Agora querem jogar os ‘manés’ na vala? Vão dar 48 horas para ele se explicar? Ou vão fingir que não ouviram zero?”, ironizou o senador.
Apelo por isonomia institucional
Ao final do exposição, Magno Súcia fez um apelo direto aos ministros do Supremo Tribunal Federalista para que adotem uma postura recto e congruente diante de todos os casos que envolvam exposição de ódio e ameaças à democracia, independentemente do lado político de quem profere tais palavras.
“Não se trata de proteger Bolsonaro, mas de proteger a democracia. O saudação precisa valer para todos. Não podemos concordar que milhões de brasileiros sejam tratados uma vez que lixo, uma vez que descartáveis. Isso não é Brasil. Isso é tirania”, finalizou.
Repercussão e expectativa
A fala do senador gerou repercussão nas redes sociais, mormente entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que também cobraram um posicionamento do governador da Bahia e do STF. Até o momento, nem Jerônimo Rodrigues nem a Suprema Incisão se manifestaram oficialmente sobre o exposição em questão.
A expectativa agora gira em torno de um verosímil pedido de explicações formais ou até mesmo de medidas judiciais, caso as declarações atribuídas ao governador sejam confirmadas. O incidente volta a incendiar o debate sobre a liberdade de sentença, os limites do exposição político e a atuação das instituições diante de falas potencialmente ofensivas e antidemocráticas.
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