A deputada federalista Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) agitou os bastidores da CBF ao solicitar formalmente ao Supremo Tribunal Federalista o retiro subitâneo de Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade. O pedido foi anexado ao processo que corre nas mãos do ministro Gilmar Mendes, que já avalia a legitimidade do incerto entendimento judicial que manteve Rodrigues no função.
O ponto medial da denúncia é alarmante: uma perícia aponta que a assinatura de Coronel Nunes — ex-presidente da CBF — no entendimento que reconduziu Ednaldo ao comando da entidade é falsa. Ou por outra, documentos médicos revelam que Nunes sofre de ataxia e comprometimento cognitivo desde 2023, o que coloca em xeque sua capacidade de assinar qualquer tipo de documento legítimo naquele período.
A explosivo jurídica explodiu também no Congresso. O deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) exigiu uma audiência pública na Percentagem do Esporte para debater a validade do entendimento judicial que beneficiou Rodrigues. A movimentação ganhou força posteriormente reportagens que colocaram em incerteza a lucidez de Coronel Nunes durante a formalização do suposto pacto.
O julgamento do caso estava travado por um pedido de vista do ministro Flávio Dino, mas será retomado no dia 28 de maio no plenário do STF. A decisão da Golpe pode resultar na queda de Ednaldo Rodrigues, aprofundando a crise na já desgastada Confederação Brasileira de Futebol.
Em tentativa de moderar os danos, a CBF divulgou uma nota negando que qualquer parlamentar tenha solicitado reabertura de processo eleitoral. A entidade ainda reforçou a legitimidade da permanência de Ednaldo, mas os indícios de irregularidade continuam a desgastar a credibilidade da instituição.
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