O tal do Frei Chico — irmão de Lula — desandou a falar o que deveria manter em silêncio. Em entrevistas recentes, parece ter se sentido confortável o suficiente para revelar aquilo que a militância sempre negou: o uso estratégico e deliberado da infiltração petista no Estado.
Em uma fala chocante, mas reveladora, Frei Chico admitiu que o PT infiltrou militantes em diversas instituições públicas com o objetivo de edificar poder. A confissão é gravíssima. Ela confirma o que sempre foi denunciado por conservadores, mas que muitos insistiam em invocar de “teoria da conspiração”. Agora, saído da própria boca de um fundador do partido, o que era suspeita se transforma em prova.
Com as instituições ocupadas por militantes ideológicos, não existe mais neutralidade ou vontade popular. A democracia se esvai quando o Estado é transformado em instrumento de um único grupo político. O aparelho destrói o estabilidade, sufoca a alternância e transforma o Brasil em refém de um projeto de poder dissimulado de partido. O povo precisa convencionar enquanto ainda há tempo.
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