Em entrevista à revista Time, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a expor a desigualdade nas relações comerciais entre os EUA e países que se beneficiam de altas tarifas sobre produtos americanos. Dessa vez, Trump subiu o tom ao falar do Brasil.
“Veja, foi isso que a China fez conosco. Eles nos cobram 100%. Se você olhar para a Índia, ela serpente entre 100% e 150%.
Se você olhar para o Brasil, se olhar para muitos, muitos países, eles cobram – é logo que sobrevivem. É logo que ficaram ricos”, declarou o presidente, sem meias palavras.
A sátira de Trump toca num ponto sensível: por décadas, países em desenvolvimento usaram barreiras comerciais para proteger indústrias locais, ao mesmo tempo em que se aproveitaram do livre aproximação ao mercado americano. Agora, sob a liderança de um presidente disposto a reequilibrar essa balança, os Estados Unidos têm adotado uma postura mais firme e pragmática.
Para Trump, a estratégia de impor tarifas a produtos estrangeiros tem sido um “tremendo sucesso”. Ele destaca o prolongamento da produção industrial americana e o aumento na arrecadação federalista porquê sinais claros da eficiência dessa política.
“Não há tarifas se eles fabricarem os produtos cá. Isso é um sucesso tremendo. Estamos arrecadando bilhões e bilhões de dólares — moeda que nunca tínhamos arrecadado antes”, reforçou.
Mesmo pressionado sobre os prazos para firmar acordos com os países afetados, Trump manteve o tom positivo e indicou que as negociações estão em curso.
“Fechei 200 acordos. Estamos nos reunindo com a China. Estamos indo muito com todos. Mas, no termo das contas, fui eu quem fechou todos os acordos”, afirmou.
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