O cachorro Tokinho, de Ponta Grossa, no Paraná, deve receber uma indenização de R$ 5 milénio por ter sido vítima de maus-tratos pelo idoso possessor. A decisão foi tomada pela juíza Poliana Cunha Wojciechowski, que reconheceu o bicho uma vez que segmento legítima no processo movido pelo Grupo Fauna de Proteção aos Animais. O valor deverá ser usado exclusivamente em obséquio do bicho.
O ex-tutor, Abynner Kosofski, também foi réprobo a ressarcir o Grupo Fauna em R$ 820, valor referente a despesas com sustento, cuidados e segurança durante o guarida de Tokinho.
A resguardo de Abynner informou que pretende recorrer da decisão, alegando injustiça e dificuldade às provas apresentadas no processo.
Câmeras de segurança
Em junho de 2023, câmeras de segurança registraram as agressões contra Tokinho. Segundo a Polícia Social, o cachorro foi atingido com nove golpes de pau, o que levou à prisão em flagrante do ex-tutor. Ele foi solto horas depois.
Durante o processo, Abynner alegou ter agido para separar uma peleja entre cães da família e negou ter causado lesões. No entanto, a juíza rejeitou essa versão, destacando a brutalidade das agressões captadas pelas câmeras.
Traumatismo
Embora a avaliação veterinária não tenha constatado lesões externas, Tokinho apresentou muita dor na pilastra, febre e comportamento acuado, sintomas compatíveis com agressões físicas e traumatismo emocional.
A veterinária responsável relatou ainda que o bicho demorou dias para voltar a se nutrir normalmente, reforçando os indícios de sofrimento.
Apesar de testemunhas de resguardo alegarem que Abynner cuidava muito dos animais, a Justiça considerou inaceitáveis as agressões sofridas por Tokinho, consolidando o inédito caso de cachorro indenizado no Paraná.
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