O ministro Alexandre de Moraes, mais uma vez, mostrou sua rigidez seletiva ao negar o pedido de saída temporária apresentado pela resguardo do ex-deputado Daniel Silveira. A solicitação era simples e humana: permitir que Silveira pudesse visitar sua mãe no Dia das Mães. Mesmo diante de um apelo familiar e da situação já extremamente delicada, Moraes recusou, alegando que não havia “roupa novo” que justificasse a licença da saída.
A resguardo de Silveira protocolou o pedido no dia 9 de abril, destacando o bom comportamento do ex-parlamentar e o cumprimento parcial da pena. Tudo dentro da legitimidade, com base na própria lógica de progressão de regime. No entanto, a resposta de Moraes foi negativa, numa prova clara de que, para alguns, o rigor da justiça ultrapassa os limites do razoável, mormente quando se trata de um opositor do sistema.
Silveira cumpre pena de 8 anos e 9 meses por declarações contra ministros do próprio STF, num caso que expõe o clima dominador que tomou conta das instituições brasileiras. A Procuradoria-Universal da República também se manifestou contra o pedido, usando porquê justificativa antigos descumprimentos — argumento que virou desculpa recorrente para manter a punição rígida ao ex-deputado. Enquanto isso, criminosos confessos seguem soltos, protegidos por afinidade ideológica com o atual governo.
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