O deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP), terceiro rebento do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que, mesmo estando licenciado de seu procuração na Câmara dos Deputados, mantém influência significativa na Percentagem de Relações Exteriores e Resguardo Pátrio (CREDN). Em entrevista ao jornal O Tempo, ele destacou que a perpetuidade de suas pautas no colegiado será garantida por meio do deputado Filipe Barros (PL-PR), eleito na semana passada para presidir a percentagem.
Eduardo está licenciado por 122 dias para tratar de “assuntos pessoais” e encontra-se nos Estados Unidos, sendo substituído pelo suplente José Olímpio (PL-SP), o que o impede de receber seu salário de R$ 46 milénio mensais. Apesar disso, ele declarou: “Mesmo licenciado, continuo com poder na Percentagem de Relações Exteriores”, apontando que Barros, um coligado próximo, dará “respaldo” às suas ideias.
Em entrevista ao Poder360, Barros confirmou que pretende consultar Eduardo regularmente enquanto estiver no comando da CREDN.
A asseveração veio depois uma disputa pela presidência da percentagem, na qual Eduardo era cotado para o missão, mas foi preterido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em meio a pressões internas.
Na prática, Eduardo não pode exercitar funções oficiais durante a licença, mas sua influência informal na percentagem depende da disposição de Barros em seguir suas orientações.
Filipe Barros, desempenado às pautas bolsonaristas, assume um colegiado estratégico para proferir agendas internacionais do grupo, porquê aproximação com os EUA e esteio a movimentos de direita global.
Assim, a enunciação de Eduardo reflete uma estratégia política de manter relevância, mais do que um poder formal reservado pelas regras da Câmara.
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