Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, intensificou esforços em 2025 para ampliar a influência da direita no Senado Federalista, visando as eleições municipais de 2026 uma vez que um passo estratégico para solidificar uma base política conservadora. Ele tem se articulado com lideranças do Partido Liberal (PL) e aliados para concordar candidatos alinhados à sua visão política nas disputas por prefeituras e câmaras municipais, que, por sua vez, podem influenciar a elaboração do Senado em eleições futuras.
O objetivo proferido é entender uma maioria de senadores de direita, que poderia mudar o estabilidade de poder no Congresso e impactar decisões legislativas e judiciais. Essa movimentação ocorre em seguida Bolsonaro ser barrado de concorrer a cargos públicos até 2030 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que o levou a focar na construção de uma base de esteio indireta.
A estratégia de Bolsonaro inclui fortalecer o PL, que já é o maior partido no Senado, com 12 cadeiras em março de 2025, e buscar alianças com outros partidos conservadores para aumentar a representatividade da direita.
Ele também tem incentivado a esposa, Michelle Bolsonaro, a se posicionar uma vez que uma verosímil candidata no horizonte, aproveitando sua popularidade entre os apoiadores do ex-presidente. Ou por outra, Bolsonaro tem participado de eventos e utilizado redes sociais para mobilizar sua base, uma vez que no podcast PBD, onde afirmou que uma maioria no Senado é necessário para contrabalançar o que ele labareda de “domínio da esquerda” no STF. Essa mobilização visa prometer que, em 2026, o PL e seus aliados conquistem um número significativo de prefeituras, ampliando a influência nas próximas eleições senatoriais.
O Supremo Tribunal Federalista (STF) acompanha essas movimentações com preocupação, principalmente devido ao histórico de embates entre Bolsonaro e a Galanteio durante seu procuração. O STF teme que uma maioria de direita no Senado possa pressionar por mudanças legislativas que afetem a autonomia do Judiciário, uma vez que propostas de diferença na elaboração da Galanteio ou redução de seus poderes. Durante o governo Bolsonaro, houve tentativas de impeachment de ministros do STF, uma vez que Alexandre de Moraes, que foram rejeitadas pelo logo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Com uma verosímil mudança na presidência do Senado e uma maioria conservadora, o receio é que tais iniciativas sejam retomadas, principalmente em um contexto de investigações contra aliados de Bolsonaro, incluindo ele próprio, por supostas tentativas de golpe de Estado em seguida as eleições de 2022.
A tensão entre Bolsonaro e o STF também reflete disputas mais amplas sobre o estabilidade de poder no Brasil. O ex-presidente e seus apoiadores argumentam que o STF, com ministros indicados por gestões anteriores, uma vez que as de Lula e Dilma Rousseff, age de forma a restringir a agenda conservadora.
Por outro lado, o STF e setores do Judiciário veem nas ações de Bolsonaro uma tentativa de enfraquecer as instituições democráticas, principalmente em seguida os eventos de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente invadiram as sedes dos Três Poderes. A preocupação do STF é reforçada pelo traje de que uma maioria de direita no Senado poderia influenciar a aprovação de indicações para a Galanteio no horizonte, alterando seu perfil ideológico, ou mesmo concordar medidas que limitem a atuação judicial em casos de interesse político. Assim, o embate entre Bolsonaro e o STF continua a moldar o cenário político brasílio.
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