O senador Eduardo Girão (Novo-CE) está avaliando a viabilidade de um pedido de impeachment contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Segundo Girão, o PGR teria sido omisso ao presenciar supostos atos de filtração durante a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, sem intervir.
“A presença de Gonet no incidente levanta questionamentos sobre sua preterição diante de uma verosímil tortura, conduzida sob pressão do ministro Alexandre de Moraes”, afirmou o senador, referindo-se ao magistrado do Supremo Tribunal Federalista (STF).
Durante o testemunho de Mauro Cid, que ganhou ampla repercussão nos últimos dias, o delator teria perturbado sua versão em seguida supostas ameaças de prisão contra seus familiares. Para Girão, as imagens revelam um cenário de pressão excessiva, comprometendo a validade das provas e levantando suspeitas sobre a legitimidade do procedimento.
“A participação de Gonet no incidente, sem qualquer reação, demonstra cumplicidade com a arbitrariedade judicial”, argumenta o senador.
“…E,SE O TEU OLHO TE ESCANDALIZAR…”Zero é p/eventualidade;no dia em q terroristas do Hamas entregaram-em ritmo de festa-os corpos de bebê,gaiato,mulher e idoso q haviam sido sequestrados,são divulgadas no Brasil imagens da imPRESSIONANTE delação do Cel.Cid,embalada a tortura… pic.twitter.com/kiW5RUozDp
— Eduardo Girão (@EduGiraoOficial) February 20, 2025
Críticas ao Senado e chamado para manifestações
Girão também criticou a inércia do Senado diante do que classifica uma vez que ações autoritárias no país. O parlamentar lamenta que poucos senadores se manifestem contra essas práticas e acusa a Vivenda de conivência com supostas violações institucionais.
Além do pedido de impeachment de Gonet, o senador defende a destituição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro Alexandre de Moraes. Ele argumenta que o Brasil atravessa um período de increpação e perseguição política, mormente contra os presos dos atos de 8 de janeiro de 2023.
Para pressionar por mudanças, Girão está convocando a população para manifestações no dia 16 de março. Ele enfatiza que a mobilização popular é importante para restaurar a normalidade democrática no país.
Alerta sobre crise fiscal e críticas à gestão Lula
O senador também destacou sua preocupação com a situação fiscal do Brasil, acusando o governo federalista de irresponsabilidade econômica. Para ele, a gestão atual está conduzindo o país à falência, e medidas urgentes precisam ser tomadas antes das eleições de 2026.
“A atual gestão está conduzindo o país à falência e precisa ser interrompida urgentemente”, alerta Girão.
Diante do cenário de crise política e econômica, o senador reforça a urgência de uma resposta imediata por secção da sociedade e das instituições, defendendo medidas que impeçam o progressão do que considera ser um estado de exceção no Brasil.
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