O governo do presidente da Argentina, Javier Milei, instalará uma tapume de arame farpado de 200 metros na fronteira com a Bolívia para evitar a passagem proibido de pessoas, de pacto com uma licitação, publicada nesta segunda-feira (27) no Quotidiano Solene da província argentina de Salta, para a realização da obra.
A medida faz secção do projecto “Fronteiras Blindadas” do Ministério da Segurança da Argentina, que também visa mobilizar mais de 300 homens das forças de segurança federais nas regiões fronteiriças.
A licitação inclui a construção de uma “tapume perimetral” na passagem da fronteira com a Bolívia no rio Bermejo, que compartilha com a Argentina.
A respeito de 2,5 metros de profundidade será instalada entre o escritório de transmigração prateado, localizado na cidade de Aguas Blancas, em Salta, e o terminal de ônibus, com o objetivo de sustar o fluxo de migrantes que chegam da cidade boliviana de Bermejo, na província boliviana de Arce.
– Todos chegam a Aguas Blancas por diferentes meios e de lá pulam um pequeno muro, que é um muro para evitar inundações, e partem para Puerto Chalana, atravessam para a Bolívia, compram e de lá retornam sem passar pela Transmigração. Eles entram e saem ilegalmente – disse à emissora “Radio Mitre” Adrián Zigarán, que atua porquê mando máxima na privação de um intendente ou de um prefeito.
A tapume faz secção das medidas incluídas no chamado Projecto Güemes, apresentado pela ministra da Segurança da Argentina, Patricia Bullrich, no início de dezembro em Salta, que, segundo ela, visa combater o tráfico de drogas, o contrabando e o tráfico de pessoas.
De pacto com o ministério, 310 policiais de diferentes forças federais serão destacados e designados para setores considerados “críticos”, porquê o rio Bermejo e a Rota Pátrio 34, popularmente conhecida porquê a “rota das drogas”.
Zigarán acrescentou que o objetivo é que, com a tapume, os agentes possam impedir a circulação de pessoas ao sul do terminal de ônibus. Isso forçaria as pessoas a caminhar ao longo da tapume perimetral em direção à Transmigração.
A Bolívia expressou sua preocupação com a tapume e, por meio de seu Ministério das Relações Exteriores, observou que as questões de fronteira devem ser tratadas por meio de “mecanismos de diálogo bilateral estabelecidos entre os Estados para encontrar soluções coordenadas para questões comuns”.
– Qualquer medida unilateral pode afetar a boa vizinhança e a simultaneidade pacífica entre povos irmãos – disse o Ministério das Relações Exteriores da Bolívia em expedido.
O interventor respondeu que o governo boliviano “está mal informado”.
– Mas é bom que eles estejam preocupados agora, porque temos duas passagens na cidade, uma pela ponte internacional e a outra pelo porto de Chalana. São dois controles integrados, nós temos quatro ou cinco funcionários de imigração e a Bolívia tem unicamente um – declarou Zigarán.
*EFE