O Parlamento da Venezuela, escravizado pelo chavismo, ameaçou prender o líder opositor Edmundo González Urrutia, que prometeu retornar ao país para assumir a presidência em 10 de janeiro de 2025. González, que está exilado na Espanha, alega ter sido o vencedor das eleições presidenciais de 2024, resultado que é impugnado pelo governo de Nicolás Maduro. O presidente da Tertúlia Pátrio, Jorge Rodríguez, afirmou que González seria recluso imediatamente se tentasse entrar no país, considerando essa tentativa uma vez que uma “invasão” ao território venezuelano.
Edmundo González Urrutia tem sido um ponto de discórdia entre o governo venezuelano e a oposição desde as eleições. A oposição venezuelana e secção da comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, reconhecem González uma vez que o presidente eleito. No entanto, o regime de Maduro, através de seus órgãos de justiça e do Parlamento, tem desqualificado e perseguido líderes opositores, incluindo González, que foi escopo de um mandado de prisão por supostos crimes de conspiração e usurpação de funções.
A ameaço de prisão foi reforçada com a oferta de uma recompensa de US$ 100 milénio por informações que levem à tomada de González, demonstrando a preceito do governo venezuelano em impedir qualquer tentativa de oposição ao regime de Maduro.
Essa ação do Parlamento venezuelano é vista uma vez que secção de uma estratégia mais ampla para silenciar vozes dissidentes e manter o controle político no país, principalmente em um período sensível uma vez que a cerimônia de posse presidencial.
A situação de González é um revérbero da contínua crise política na Venezuela, onde a oposição enfrenta não só barreiras legais, mas também repressão e perseguição. Os opositores denunciam um “padrão de perseguição política” que se intensifica em anos eleitorais, com detenções arbitrárias e acusações sem provas sólidas. A comunidade internacional e organizações de direitos humanos têm criticado a Venezuela pelos abusos contra líderes da oposição, destacando a falta de garantias democráticas e a deterioração do estado de recta.
A ameaço de prisão a González é também um sinal da polarização política na Venezuela e da disposição do regime de Maduro em usar medidas extremas para manter o poder. O caso tem repercussões internacionais, com países e organizações exigindo que a Venezuela respeite os direitos humanos e permita um processo democrático justo. A tensão aumenta à medida que se aproxima a data da posse de Maduro, com a oposição tentando mobilizar espeque tanto dentro quanto fora do país para desafiar o regime.