O candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, pelo PRTB, se envolveu em uma polêmica ao publicar em suas redes sociais um suposto laudo médico que alegava que o deputado Guilherme Boulos, do PSOL, teria sido atendido em uma clínica na Zona Sul de São Paulo em seguida consumir cocaína, em janeiro de 2021.
Marçal, em entrevista, afirmou que não tem envolvimento direto com a origem do documento e que exclusivamente o compartilhou em sua página no Instagram. A enunciação gerou repercussão e questionamentos sobre a verdade do teor publicado.
Marçal enfatizou que a publicação não foi sua geração, colocando a responsabilidade sobre seu jurista, que teria recebido o laudo. Ao ser indagado sobre o motivo da divulgação, o empresário afirmou que não vê problemas em trazer o tema à tona e sugeriu que Boulos deveria simplesmente comportar o suposto uso de drogas, caso o documento fosse verdadeiro.
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Segundo ele, o ônus da prova agora seria do deputado do PSOL, que precisaria provar que as alegações são falsas.
Mesmo com a polêmica, Marçal reiterou que não se arrepende de ter publicado o documento em suas redes sociais, afirmando que não há nenhum delito em sua ação. Ou por outra, ele confirmou sua amizade com Luiz Teixeira da Silva Junior, gestor da clínica mencionada no laudo, mas minimizou qualquer temor de que isso pudesse prejudicar sua candidatura ou resultar em consequências legais mais graves. Para o empresário, a controvérsia não afeta sua campanha.
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O caso teve início na noite de sexta-feira (4), quando Marçal compartilhou o receituário médico que descrevia Boulos em um “surto psicótico grave”, escoltado de um inspecção toxicológico positivo para cocaína. A postagem ficou disponível por aproximadamente 90 minutos até ser removida pela plataforma Instagram. O teor rapidamente gerou críticas, mormente da equipe de Boulos, que negou as alegações e acusou Marçal de espalhar informações falsas.
A repercussão foi tão intensa que a Justiça Eleitoral decidiu agir.
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No sábado (5), o juiz Rodrigo Capez ordenou a suspensão temporária do perfil de Marçal no Instagram, determinando que a conta ficasse fora do ar por 48 horas. A medida foi uma resposta ao teor que havia sido compartilhado e considerado potencialmente prejudicial à campanha eleitoral. A página de Marçal foi retirada do ar por volta das 16h, conforme determinado pela Justiça.
Esse incidente acrescenta um novo capítulo à disputa acirrada pela Prefeitura de São Paulo. A retirada do perfil de Marçal nas redes sociais pode impactar sua campanha, uma vez que o candidato vinha utilizando fortemente suas plataformas digitais para se conversar com seus eleitores. No entanto, a polêmica também pode ser vista uma vez que um revérbero da tensão que envolve a corrida eleitoral, mormente em seus momentos finais.
Direita Online
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