O Ditador Nicolás Maduro, espargido por suas manobras autoritárias e pelo controle que exerce sobre a Venezuela, anunciou mais uma vez o avanço das celebrações natalinas, desta vez para o dia 1º de outubro. Essa decisão, que parece absurda e fora de qualquer tradição, é vista por muitos uma vez que uma tentativa desesperada de distrair a população dos problemas graves que o país enfrenta. A crise econômica, as tensões políticas e a crescente insatisfação popular são questões que Maduro parece querer ocultar detrás de uma falsa sensação de alegria antecipada.
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O que é particularmente perturbador é o contexto em que essa decisão foi tomada. Em seguida eleições presidenciais questionadas tanto pela oposição quanto pela comunidade internacional, Maduro tenta manter um controle rígido sobre a narrativa política no país. O proclamação de uma data de Natal antecipada é exclusivamente mais uma estratégia de desviar a atenção dos venezuelanos dos verdadeiros problemas, uma vez que a falta de legitimidade de seu governo e as constantes violações dos direitos humanos.
Outrossim, a prisão do candidato oposicionista Edmundo González, que reivindica a vitória nas eleições, destaca o caráter repressor do regime. A Justiça venezuelana, amplamente criticada por ser um braço do chavismo, continua a atuar uma vez que um instrumento de vexame, silenciando vozes dissidentes e eliminando qualquer possibilidade de oposição ao poder de Maduro.
A prática de antecipar o Natal não é novidade para Maduro, e sempre surge em momentos de crise para seu governo.
Em 2020, durante a pandemia, ele fez um pouco semelhante, possivelmente para tentar fabricar uma distração em meio ao caos de uma crise sanitária e econômica. Esses gestos, embora revestidos de uma aparente condescendência, são, na verdade, manobras cínicas para solidar o poder e manter a população sob controle.
A história nos mostra que regimes autoritários frequentemente recorrem a artifícios simbólicos para manter o espeque ou, pelo menos, a complacência da população.
No caso de Maduro, essas antecipações natalinas são uma tentativa patética de mascarar a dura veras enfrentada pelos venezuelanos. A comunidade internacional e a oposição devem continuar a pressionar por eleições justas e por um governo que realmente reflita a vontade do povo, em vez de ser mantido por meio de manobras e repressão.
Direita Online
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