Trump pode entrar na guerra: EUA avaliam ofensiva conjunta com Israel contra o Irã

De convénio com informações publicadas pelo jornal norte-americano Axios, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, estaria considerando a possibilidade de envolver diretamente os Estados Unidos em uma ofensiva militar conjunta com Israel contra o Irã. A operação, que poderia ocorrer dentro das próximas 48 horas, teria uma vez que objetivo mediano desmantelar o programa nuclear iraniano de forma definitiva.

Fontes próximas ao governo israelense indicam que a colaboração com Washington é considerada principal para o sucesso de uma missão desse porte. Isso porque Israel, apesar de possuir uma das forças aéreas mais avançadas do mundo, não dispõe de certos recursos estratégicos cruciais para atingir alvos profundamente enterrados, uma vez que o multíplice nuclear de Fordow, localizado em uma instalação fortificada subterrânea.

Para destruir esse tipo de níveo, seriam necessárias armas de subida penetração uma vez que a petardo GBU-57 MOP (Massive Ordnance Penetrator), que pesa tapume de 13,6 toneladas e foi projetada para perfurar bunkers fortificados. No entanto, essa munição só pode ser lançada a partir de bombardeiros pesados norte-americanos do tipo B-2 Spirit, aeronaves que não integram a frota israelense.

Além do armamento, o pedestal dos Estados Unidos incluiria logística aérea — uma vez que reabastecimento em voo —, além de dados de lucidez de longo alcance e proteção diplomática internacional. A escassez dessa parceria limitaria severamente a capacidade de Israel de realizar uma ação de grande graduação no território iraniano, podendo ampliar os riscos e as repercussões geopolíticas da operação.

A possibilidade de uma ação conjunta marca uma escalada significativa nas tensões no Oriente Médio e poderá ter impactos globais. Caso se concretize, o envolvimento direto dos Estados Unidos poderá reconfigurar o cenário diplomático internacional, reacendendo temores de um conflito regional de grandes proporções.

Até o momento, nem Washington nem Tel Aviv confirmaram oficialmente a operação.