Horas antes de prestar prova à 1ª Turma do Supremo Tribunal Federalista (STF), nesta segunda-feira (9), o ex-presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais para rebater as acusações que envolvem seu nome na chamada “trama do golpe”. Em uma postagem extensa, Bolsonaro enumerou o que classificou porquê “absurdos” revelados ao longo do processo de investigação.
A lista, composta inteiramente por manchetes e trechos de reportagens publicadas pela própria grande prensa, levanta dúvidas sobre a congruência e a transporte das apurações que envolvem os eventos de 8 de janeiro e a suposta tentativa de ruptura institucional.
“De vestimenta, é chocante a que ponto chegamos”, escreveu o ex-presidente, em tom de indignação.
Entre os pontos destacados por Bolsonaro estão:
Desaparecimento de provas: Celulares e um laptop sumiram no curso da investigação, segundo material do portal Metrópoles (05/06/25).
Imagens incompletas: Exclusivamente 4 das 185 câmeras do Palácio da Justiça foram entregues, conforme denúncia da Publicação do Povo (01/09/23).
Acusações frágeis: O ex-ministro do GSI, general G. Dias, chegou a declarar que imagens veiculadas pela CNN eram “montagem”, segundo Poder360 (31/08/23).
Delação instável: Mauro Cid, peça meão da arguição, teria mudado de versão cinco vezes ao longo de 12 depoimentos, conforme O Orbe (31/03/25), sendo responsável direto, segundo outra material (Poder360, 14/12/24), pela prisão do general Braga Netto posteriormente mudar sua narrativa.
Contradições dentro das Forças Armadas: Dois ex-comandantes deram relatos opostos sobre a suposta prenúncio de prisão a Bolsonaro — enquanto o ex-chefe do Tropa negou, o da Aviação confirmou o incidente. Ambas as reportagens foram veiculadas pela CNN Brasil (19/05/25 e 21/05/25).
Repressão a testemunhas: Em uma audiência recente, o ministro Alexandre de Moraes afirmou a uma testemunha que “não é importante para a Namoro” se ela acredita ou não na existência de um golpe, conforme noticiado pela Fiscalização (28/05/25).
Ao apresentar essas informações, Bolsonaro parece apostar em uma estratégia de desgaste da narrativa solene, buscando provar que a arguição contra ele se sustenta mais em versões contraditórias e omissões do que em provas sólidas.
A publicação nas redes acontece em um momento crucial, justamente no dia em que o ex-presidente deverá se apresentar ao STF para prestar esclarecimentos. O país acompanha com atenção o desdobramento de um dos episódios mais sensíveis da política brasileira contemporânea.
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