A Confederação Vernáculo de Municípios (CNM) divulgou, na segunda-feira 2, a terceira edição da pesquisa sobre o aprovisionamento de vacinas nas cidades brasileiras. O levantamento ouviu 1,4 milénio gestores e revelou que 33,7% das cidades relatam a falta de vacinação. O levantamento ocorreu por telefone de 11 de abril a 14 de maio.
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A vacina contra a varicela, aplicada em crianças, é a mais ausente, com desabastecimento em 32% dos municípios. Em 338 dessas cidades, a falta da vacina já dura mais de 90 dias. Também foram mencionadas a “Tetraviral” (16%), “Covid Adulto” (9%), “Covid Rapaz” (8%) e a vacina contra a dengue (8%).
Regionalmente, 37% dos municípios do Nordeste e do Setentrião que responderam disseram ter falta de vacinas, seguido pelo Sudeste (36%), Meio-Oeste (35%) e Sul (27%).
“Embora o Ministério da Saúde afirme que a vacinação é uma prioridade máxima, a veras enfrentada pelos Municípios revela um cenário dissemelhante”, diz a desenlace da pesquisa. “A escassez de vacinas e a distribuição irregular de doses têm gerado sérios desafios à gestão sítio, comprometendo profundamente a capacidade dos Entes públicos de atender às demandas de suas comunidades.”
Falta de vacinas perdura pelo menos desde setembro
O levantamento mostra melhora em relação à primeira edição da pesquisa, realizada em setembro de 2024, quando 70,3% dos municípios relataram desabastecimento. Apesar disso, dos 750 municípios que participaram das três edições da pesquisa, 249 relataram piora no cenário.
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“Esse cenário de instabilidade perdura pelo menos desde setembro de 2024”, afirma o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. “Ou seja, já se passaram mais de oito meses com estoques irregulares. É importante evidenciar que a União é responsável pela compra e os Estados pela distribuição. Quando uma família se dirige ao posto de saúde uma, duas vezes, e não encontra a vacina, a chance dela voltar e a moçoilo ser imunizada vai diminuindo. Isso é muito grave”.
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