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O senador Rogério Pelágico (PL-RN), que também foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo de Jair Bolsonaro, negou nesta segunda-feira (2) qualquer vestígio de que o ex-presidente tenha cogitado uma ruptura institucional posteriormente as eleições de 2022. O parlamentar foi a última testemunha a depor na ação penal que investiga um suposto projecto de golpe de Estado.
“De maneira nenhuma [Jair] Bolsonaro sinalizou a intenção de uma ruptura, golpe”, afirmou Pelágico em seu prova.
O senador prestou esclarecimentos porquê testemunha de resguardo de Bolsonaro e de Walter Braga Netto, ex-ministro da Resguardo e candidato a vice na placa presidencial derrotada. Pelágico reforçou que, mesmo diante da insatisfação com o resultado das urnas, a conduta do ex-presidente foi de preocupação com a validade e a transição pacífica.
“Estávamos chateados e não esperávamos a roteiro. É oriundo e não é fácil uma roteiro na estado que ocorreu”, disse o senador, acrescentando que Bolsonaro demonstrou preocupação com possíveis excessos nas manifestações pós-eleição e pediu urbanidade no processo de transição de governo.
Sobre Braga Netto, Pelágico afirmou que as reuniões com o ex-ministro tratavam exclusivamente de temas relacionados ao funcionamento interno do Partido Liberal (PL).
“Não teve diálogo por segmento do Braga Netto sobre ruptura, ele não me colocou nessa situação. Havia uma preocupação com o PL, organização partidária”, declarou.
Com o término da período de testemunhas, o relator do processo no Supremo Tribunal Federalista, ministro Alexandre de Moraes, marcou para a próxima segunda-feira (9) o início dos interrogatórios dos réus apontados porquê integrantes do primeiro núcleo da alegada trama golpista. O primeiro a ser ouvido será o tenente-coronel Mauro Cid, na exigência de colaborador da investigação.
Jornal da cidade
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