A recente movimentação política internacional trouxe à tona mais um incidente polêmico envolvendo o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, que agora estaria buscando pedestal do presidente brasílico Luiz Inácio Lula da Silva. A situação, além de surpreendente, acende novamente o alerta sobre a rede de proteção mútua entre lideranças de esquerda na América Latina, principalmente quando essas lideranças enfrentam graves acusações criminais.
A conexão entre líderes de esquerda na América Latina
A relação próxima entre Lula e outros líderes da chamada “novidade esquerda” latino-americana não é novidade. Desde os tempos do Pensão de São Paulo, as trocas de pedestal, discursos afinados e resguardo de interesses comuns formam a base de uma federação ideológica que transcende fronteiras nacionais.
Agora, Evo Morales — que governou a Bolívia de 2006 a 2019 — se junta à longa lista de figuras políticas envolvidas em escândalos e processos judiciais que buscam em Lula um coligado estratégico. A motivação, no entanto, não é unicamente ideológica: trata-se de uma questão de sobrevivência política e, talvez, pessoal.
Morales enfrenta denúncias gravíssimas
Atualmente, Evo Morales está sendo investigado na Bolívia por crimes de extrema sisudez. As acusações incluem estupro de menores e envolvimento com tráfico de pessoas, segundo apontam veículos de prelo e fontes locais. A Justiça boliviana já sinalizou que sua prisão pode ser decretada a qualquer momento.
Morales não tem endereço fixo e encontra-se homiziado, vivendo em áreas remotas do país. Ele estaria sendo protegido por um grupo leal de apoiadores — em sua maioria indígenas e camponeses — que permanecem ao seu lado desde seu tempo no poder. Muitos desses defensores estariam armados com lanças de madeira e escudos artesanais, numa tentativa de formar uma espécie de “tropa popular” improvisado.
A procura por Lula: socorro político e simbólico
O apelo a Lula, em meio a esse cenário crítico, tem um peso simbólico. O presidente brasílico é visto por Morales e por outros líderes regionais porquê um ícone da resistência contra o que eles classificam porquê “perseguição judicial” ou “lawfare”. Essa narrativa — usada também por outros ex-presidentes porquê Cristina Kirchner (Argentina) e Rafael Correa (Equador) — tenta transformar acusações criminais em batalhas políticas contra o “imperialismo” ou as “elites dominantes”.
Lula, por sua vez, costuma hospedar essas figuras e fazer declarações públicas de pedestal, reforçando o exposição de que tais processos são, na verdade, ataques orquestrados contra governos populares. Essa postura tem sido duramente criticada por setores que defendem o fortalecimento das instituições democráticas e o combate à impunidade, independentemente da orientação política dos envolvidos.
Um padrão preocupante
O caso de Evo Morales reforça um padrão recorrente: políticos investigados por prevaricação ou crimes graves recorrendo ao pedestal de Lula. A afinidade ideológica, a experiência compartilhada de enfrentamento com a Justiça e a rede de alianças construídas ao longo dos anos criam um terreno fértil para esse tipo de solidariedade.
Mais do que um gesto diplomático, esse pedestal se torna um sinal preocupante de conivência com comportamentos que atentam contra os princípios mais básicos da justiça e da moral pública. Lula, ao se posicionar ao lado de figuras tão controversas, acaba reforçando a teoria de que há um pacto informal entre líderes que se protegem mutuamente, mesmo diante de denúncias graves.
A reação internacional
O envolvimento de Evo Morales em escândalos tão sérios e seu provável abrigo político por secção do Brasil podem gerar tensão no cenário diplomático sul-americano. Organizações internacionais e grupos de direitos humanos estão de olho na situação, principalmente por se tratar de acusações que envolvem crimes contra menores e violações de direitos fundamentais.
Se Lula optar por oferecer pedestal público ou político a Morales, o gesto poderá ser interpretado porquê uma fastio à Justiça boliviana e uma deslegitimação dos esforços internos de combate à impunidade. A imagem do Brasil porquê uma pátria comprometida com a democracia e os direitos humanos pode suportar abalos significativos.
Proteção ou cumplicidade?
É legítimo que países ofereçam pedestal humanitário ou até político em situações onde há perseguição comprovada por motivos ideológicos. No entanto, quando há indícios concretos de crimes graves — porquê no caso de Morales — esse pedestal pode facilmente ultrapassar a risco da solidariedade e entrar no campo da cumplicidade.
A fronteira entre proteção política e pedestal a criminosos é tênue, e os líderes que a cruzam podem comprometer não unicamente suas biografias, mas também a credibilidade de seus governos perante a comunidade internacional.
O silêncio de Lula até o momento
Até o fechamento desta material, Lula ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido de pedestal ou proteção por secção de Evo Morales. No entanto, oferecido o histórico de declarações e alinhamentos anteriores, não seria surpreendente se o presidente brasílico optasse por um posicionamento favorável, ainda que velado.
Aguardam-se os desdobramentos nos próximos dias, tanto na Bolívia quanto no Palácio do Planalto.
Peroração: mais do mesmo?
A aproximação de corruptos ou acusados de crimes sérios com Lula parece seguir uma lógica repetitiva: aliados de longa data, envolvidos em escândalos, buscam no presidente brasílico uma tábua de salvação. A pergunta que permanece é: até que ponto isso será tolerado pela sociedade e pelas instituições democráticas?
Lula, ao estender a mão a figuras porquê Evo Morales, se arrisca a substanciar uma imagem de leniência com a prevaricação e os crimes graves — um tanto que contradiz o exposição de reconstrução moral tão propagado por ele em tempos de campanha.
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