Um vídeo íntimo envolvendo o jornalista norte-americano Glenn Greenwald começou a circunvalar nas redes sociais nesta sexta-feira (30/5) e rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados do dia. Nas imagens, Greenwald — fundador do The Intercept Brasil e figura conhecida no cenário político e jornalístico — aparece vestido com uma fantasia sensual de empregada doméstica, participando de uma interação com conotação sadomasoquista com outro varão, ainda não identificado.
Durante o vídeo, Greenwald é chamado de “servo” e recebe ordens para fazer uma transferência de R$ 10 milénio via PayPal. Em outro trecho, ajoelhado, responde: “Eu vivo para meu irmão e para Deus e para o Senhor”. A gravação tem possante teor sexual e ganhou repercussão em tom de trote por secção de críticos do jornalista, mas também gerou solidariedade e preocupação com a violação de sua privacidade.
Greenwald confirma vídeo e denuncia transgressão
Em nota solene publicada em seu perfil no X (vetusto Twitter), Glenn Greenwald confirmou ser o protagonista do vídeo e afirmou que sua divulgação foi feita sem consentimento, com motivação política.
“Ontem à noite, foram divulgados vídeos online que retratam comportamentos da minha vida privada. Alguns foram distorcidos e outros não. Foram publicados sem o meu conhecimento ou consentimento e, por isso, a sua publicação foi criminosa. Embora ainda não saibamos exatamente quem é o responsável, estamos perto de saber, e o motivo foi maliciosamente político”, escreveu.
O jornalista também destacou que os atos retratados nos vídeos foram “totalmente consensuais” e envolveram exclusivamente adultos. “Obviamente, pode ser desconfortável e repugnante quando o seu comportamento privado é tornado público contra a sua vontade”, acrescentou.
Tentativa de constrangimento político
Glenn Greenwald relacionou o vazamento a uma tentativa de retaliação política, principalmente por sua atuação porquê jornalista investigativo, responsável por revelações sensíveis nos últimos anos, porquê os vazamentos da Vaza Jato.
“O único erro cá é a publicação criminosa e maliciosa dos vídeos para promover uma agenda política”, afirmou. “Isso não mudará meu trabalho. Continuarei exercendo todas as vertentes do meu jornalismo, perseguindo as causas mais importantes para mim, exatamente porquê antes.”
Reações
A repercussão foi ampla e polarizada. Enquanto adversários políticos do jornalista divulgaram o vídeo com mofa ou tentativas de deslegitimar sua atuação pública, diversas figuras do meio jornalístico, ativistas de direitos civis e organizações de proteção à privacidade expressaram solidariedade a Glenn e condenaram o vazamento porquê transgressão de exposição íntima, passível de punição segundo a legislação brasileira.
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Repórteres Sem Fronteiras se manifestaram em pedestal, ressaltando a sisudez da violação à privacidade e alertando para os perigos de campanhas de maledicência com objetivos políticos.
Medidas legais
Greenwald afirmou que sua equipe jurídica já está reunindo informações para acionar os responsáveis judicialmente. A legislação brasileira, por meio da chamada Lei Carolina Dieckmann e da Lei de Combate à Vingança Pornográfica, prevê punições para o vazamento de imagens íntimas sem autorização.
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