O julgamento na Argentina para prescrever se a morte de Diego Maradona foi um homicídio foi anulado nesta quinta-feira, na Argentina. Na última semana, já havia sido anunciado que o pensamento estava suspenso por pelo menos uma semana posteriormente uma das magistradas presidentes ser interrogada por supostamente participar da produção de um documentário sobre o caso.
“Tendo sido ouvidas todas as partes, comunica-se a decisão do tribunal, que é a nulidade do julgamento”, disse o juiz Maximiliano Savarino no tribunal de San Isidro, próximo a Buenos Aires, onde o processo estava ocorrendo. O julgamento começou em 20 de março e já havia ouvido mais de 40 testemunhas.
No dia 20 de maio, o promotor Patricio Ferrari solicitou a suspensão temporária do julgamento, que se realizava desde o início de março em San Isidro (setentrião da capital, província de Buenos Aires), “para resolver uma questão (…) de sisudez institucional”.
A suspensão teve a ver com a suposta ingressão de câmeras nas audiências. Desde a segunda audiência, a filmagem dos procedimentos judiciais foi proibida, portanto o Ministério Público deveria investigar se essa regra foi violada e se a juíza Julieta Makintach tem alguma relação com a suposta violação.
Ou por outra, na audiência de terça-feira, foram apresentados dois pedidos de recusa contra Makintach: um por suposta conivência com os documentaristas e outro por parcialidade.
Veja fotos do julgamento da morte de Diego Maradona
As contestações foram apresentadas pelos advogados de resguardo de dois dos sete profissionais de saúde que estão sendo julgados por provável homicídio doloso, uma criminação que implica que eles sabiam que suas ações poderiam levar à morte do paciente. Considerado um dos melhores jogadores de futebol da história, “El Diez” morreu aos 60 anos em 25 de novembro de 2020, em Tigre, município da província de Buenos Aires.
Maradona, vencedor da Despensa do Mundo México 1986 pela seleção argentina e ídolo de clubes porquê Boca Juniors, Napoli e Barcelona, entre outros, morreu de edema pulmonar enquanto recebia atendimento médico em sua lar, posteriormente uma cirurgia neurológica a que havia sido submetido duas semanas antes. Se forem considerados culpados, os réus correm o risco de pegar entre 8 e 25 anos de prisão. Uma oitava enfermeira será processada em um julgamento separado. Todos afirmam ser inocentes.
Os advogados do responsável, Diego Baudry e Fernando Burlando, entraram com a denúncia solicitando uma investigação sobre o suposto documentário, alegando a provável prática de vários crimes. Seriam “violação dos deveres de um funcionário público, ataque de poder, divulgação de segredos ou informações privilegiadas, má conduta no caso de violação do responsabilidade de imparcialidade, tráfico de influência e, possivelmente, suborno”, de harmonia com a denúncia obtida pela AFP. No final da audiência desta terça-feira, Makintach expressou seu libido de que todas as partes sejam informadas sobre a investigação resultante.
“Para processar um juiz, é preciso ter razões muito fundamentadas”, disse ele, que não descartou deixar o júri por conta própria. “Se houver um pouco em risco, talvez eu seja o único a se alongar”, alertou o juiz.
As opiniões sobre o horizonte do julgamento se Makintach deixar o função, na ocasião, eram mistas. Entre as opções que estão sendo consideradas estão aditar um novo juiz e continuar porquê antes, continuar com um único juiz ou remover todos os três juízes, disseram vários advogados de resguardo e demandantes à AFP.
Todas as partes compartilharam a preocupação de ter que reiniciar o processo. Nicolás D’Albora, jurisconsulto de resguardo da coordenadora médica do confinamento domiciliar de Maradona, Nancy Forlini, disse durante a audiência que “se Makintach for removida, teremos que inaugurar do zero”.
Ao longo do processo, no qual mais de 40 testemunhas e uma das rés, a psiquiatra Agustina Cosachov, testemunharam até agora, os demandantes criticaram a adequação de confinar Maradona em sua lar posteriormente a operação, muito porquê as condições da unidade e os cuidados prestados.
Várias testemunhas descreveram o cenário porquê sombrio para confinamento domiciliar e declararam que Maradona estava sendo tratado em um quarto sujo e bagunçado, sem equipamento médico adequado.
Créditos (Imagem de toga): Torcedores da Argentina com uma tira do ex-jogador prateado Diego Maradona — Foto: Anne-Christine POUJOULAT / AFP
https://www.aliadosbrasiloficial.com.br/noticia/julgamento-da-morte-de-maradona-e-anulado-apos-juiza-ser-investigada-por-participar-de-documentario-sobre-o-caso/Manadeira/Créditos -> Aliados Brasil Solene