Uma relação telefônica entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ocorrida antes do prova do parlamentar ao Supremo Tribunal Federalista (STF), causou poderoso reação entre ministros da Incisão e integrantes da Procuradoria-Universal da República (PGR). O incidente reacendeu o debate sobre possíveis tentativas de interferência em investigações que envolvem as ações de Bolsonaro no período pós-eleitoral de 2022.
A Repercussão Dentro do Supremo Tribunal Federalista
De pacto com fontes ouvidas nos bastidores do STF, a relação é vista com extrema preocupação. Ministros da Incisão consideram que o contato direto de Bolsonaro com Mourão, em um momento quebradiço uma vez que a véspera do prova sobre o questionário do golpe, pode ser interpretado uma vez que tentativa de influenciar o testemunho do ex-vice-presidente.
A suspeita é que a relação possa ter tido uma vez que objetivo direcionar o teor do prova ou substanciar alguma versão que beneficie Bolsonaro nas investigações em curso. Se confirmada essa intenção, o ato pode configurar o transgressão de obstrução de Justiça, uma infração grave que pode justificar medidas mais severas por segmento do Judiciário.
PGR Avalia Próximos Passos
Na Procuradoria-Universal da República, o incidente também acendeu o alerta. Integrantes do órgão avaliam que, diante da seriedade do caso, pode ser necessário cobrar formalmente esclarecimentos de Mourão e do próprio Bolsonaro. A expectativa nos bastidores é de que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, avalie a fenda de uma apuração específica para averiguar a natureza e o teor da relação.
Para a PGR, o ponto-chave será entender se houve qualquer tipo de filtração ou sugestão indevida por segmento de Bolsonaro. Se for comprovado que o telefonema teve uma vez que objetivo manipular o prova de Mourão, a situação pode se exacerbar rapidamente e resultar em um novo pedido de medidas cautelares contra o ex-presidente, uma vez que restrições judiciais ou até prisão preventiva.
Mourão Tenta Minimizar o Caso
Publicamente, o senador Hamilton Mourão ainda não se manifestou de forma detalhada sobre a relação. Em declarações anteriores, ele já havia adotado um tom cauto ao tratar de temas relacionados ao ex-presidente, com quem dividiu a placa presidencial entre 2019 e 2022.
Nos bastidores do Senado, aliados de Mourão afirmam que o telefonema foi breve e de caráter meramente protocolar. Eles garantem que não houve qualquer tentativa de pressão e que o senador respondeu às perguntas do STF com totalidade autonomia. No entanto, ministros da Incisão têm defendido que isso precisa ser averiguado oficialmente, e não somente aceito com base em declarações informais.
Bolsonaro no Núcleo das Investigações
O ex-presidente Jair Bolsonaro é um dos principais investigados no questionário do golpe, orientado pelo STF em parceria com a Polícia Federalista. A apuração tem uma vez que foco supostas articulações para invalidar o resultado das eleições de 2022, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva, e instaurar um estado de exceção com base em argumentos infundados de fraude eleitoral.
Além da relação com Mourão, Bolsonaro já esteve envolvido em diversos episódios considerados suspeitos pelas autoridades. Entre eles, reuniões com militares, declarações públicas inflamadas e a divulgação de documentos confidenciais que comprometem a segurança institucional.
Fontes próximas à investigação afirmam que a conduta de Bolsonaro tem sido analisada com rigor, principalmente posteriormente as descobertas que apontam para uma suposta tentativa de mobilizar setores das Forças Armadas e da base aliada no Congresso para invalidar o resultado das urnas.
A Possibilidade de Prisão Preventiva
Diante do novo incidente, ministros do STF voltaram a discutir, de maneira reservada, a possibilidade de decretação de prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Segundo fontes jurídicas, uma eventual detenção só seria autorizada caso se comprove que o ex-presidente tentou interferir diretamente na investigação ou ameaçou testemunhas.
Para alguns integrantes do STF, a relação para Mourão pode ser o sinal necessário para fundamentar essa medida. Eles ponderam, no entanto, que o cenário político e jurídico exige cautela, já que uma decisão dessa magnitude teria repercussões nacionais e internacionais.
O Clima Político em Brasília
O clima político em Brasília continua tenso com o progressão das investigações. A base governista tem evitado comentar o caso francamente, mas monitora os desdobramentos com atenção. Já aliados de Bolsonaro consideram a repercussão da relação uma vez que segmento de uma “perseguição judicial” e prometem mobilização em caso de novas ações contra o ex-presidente.
Dentro do Congresso, há uma percepção crescente de que o questionário do golpe poderá ter ramificações que envolvam outros nomes da política pátrio, o que eleva a pressão sobre o STF e a PGR para agir com firmeza, mas também com responsabilidade.
Próximos Passos da Investigação
O foco da investigação agora se volta para a checagem dos registros de informação entre Bolsonaro e Mourão, incluindo o horário da relação, a duração e o verosímil texto da conversa. Dependendo das descobertas, o STF pode convocar novos depoimentos, inclusive de assessores próximos, para esclarecer os detalhes.
A Polícia Federalista, por sua vez, já trabalha com a hipótese de que a relação não tenha sido um ato solitário, mas segmento de uma estratégia mais ampla para tentar influenciar as investigações. A expectativa é de que um relatório parcial seja apresentado nas próximas semanas, apontando os caminhos para futuras diligências.
Desenlace
A relação entre Bolsonaro e Mourão, longe de ser um simples telefonema entre ex-colegas de governo, tornou-se um ponto de inflexão nas investigações sobre a tentativa de golpe. O incidente lança luz sobre os bastidores das articulações políticas e jurídicas do ex-presidente e pode marcar o início de uma novidade período no processo, com implicações profundas para a política brasileira.
Enquanto isso, o Brasil observa com atenção o desenrolar dos fatos, consciente de que decisões tomadas agora poderão moldar os rumos da democracia e da justiça no país nos próximos anos.
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