Em mais um esforço para volver o fechamento da unidade da Missão Belém em Jundiaí (SP), o padre Júlio Lancelotti esteve nesta segunda-feira (26) no Supremo Tribunal Federalista (STF), com o objetivo de conversar pessoalmente com o ministro Flávio Dino. O religioso tentava declamar escora dentro da Golpe para a reabertura da instituição, que teve suas atividades suspensas por decisão da Justiça de São Paulo, com base em supostas infrações administrativas e sanitárias.
A Missão Belém, conhecida pelo trabalho de protecção a pessoas em situação de rua, recorreu ao STF sob a argumento de que a decisão da Justiça paulista ignorou o caráter religioso e voluntário da entidade. No entanto, o ministro Gilmar Mendes rejeitou o recurso, por entender que não havia questão constitucional envolvida no processo.
Com o caso agora nas mãos da Segunda Turma do Supremo, a missão do padre era buscar interlocução direta com qualquer dos ministros que irão julgar o novo recurso. A expectativa era conseguir o escora de Flávio Dino, visto porquê um provável coligado pelas pautas sociais que defende. No entanto, Dino estava em viagem ao Maranhão, e o padre foi recebido exclusivamente por funcionários do gabinete.
Fontes próximas a Lancelotti afirmam que ele ficou gorado com a pouquidade do ministro, mas pretende seguir com a estratégia de corpo a corpo, buscando sensibilizar os membros da Golpe sobre a prestígio da Missão Belém e seu papel na assistência social.
A decisão que determinou o fechamento da unidade gerou polêmica e dividiu opiniões. Enquanto o Ministério Público e autoridades sanitárias apontam irregularidades estruturais e riscos à saúde, apoiadores da Missão Belém e lideranças religiosas veem na medida um ataque à liberdade religiosa e ao trabalho de assistência voluntária.
A Segunda Turma do STF, composta pelos ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Flávio Dino, deverá averiguar o caso nas próximas semanas. Até lá, os trabalhos da unidade em Jundiaí seguem suspensos, e os acolhidos foram redirecionados a outras instituições.
Padre Júlio, espargido pela atuação junto à população em situação de rua em São Paulo, tem se engajado publicamente na resguardo da Missão Belém, argumentando que “irregularidades administrativas não devem sobrepor-se ao valor humano do protecção”.
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