A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mergulhou novamente em turbulência institucional nesta semana, justamente quando o italiano Carlo Ancelotti foi confirmado porquê novo técnico da Seleção.
O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, foi retirado do missão por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), sob a arguição de ter cometido fraudes no processo que garantiu sua reeleição em 2022.
Esta é a segunda vez que Ednaldo é destituído da presidência da CBF. Em dezembro de 2023, ele já havia sido retirado, mas conseguiu retornar ao missão no início deste ano depois obter uma decisão favorável no Supremo Tribunal Federalista (STF). Agora, com novo revés judicial, o comando da entidade passa, de forma interina, ao vice-presidente Fernando Sarney, que ficará responsável por convocar novas eleições.
A novidade crise surge em um momento sensível para a seleção brasileira, que se prepara para amistosos contra o Japão no próximo mês. A instabilidade da cúpula da CBF repercutiu com força na prensa internacional, mormente depois o proclamação solene de Ancelotti porquê treinador. O site The Athletic, ligado ao New York Times, descreveu o cenário porquê um “psicodrama interminável” e classificou o futebol brasiliano porquê “uma bagunça disfuncional”. Em tom irônico, o portal desejou “ventura” ao treinador europeu, afirmando que ele assumirá um time sem identidade tática, sem base consolidada e com sérias lacunas estratégicas.
O veículo ainda ironizou a fala de Ednaldo Rodrigues, que havia definido a procura por Ancelotti porquê um “movimento estratégico”. Segundo a publicação, a chegada tardia do treinador, depois meses de espera e especulações, não condiz com a narrativa de planejamento. “Você pode usar milénio palavras para descrever essa procura. ‘Estratégica’ não é uma delas”, escreveu a reportagem.
A sátira se estendeu ao estado atual da Seleção Brasileira, que teve três treinadores diferentes desde janeiro de 2023 e ainda não encontrou um elenco base às vésperas da Despensa do Mundo. A reportagem também levantou dúvidas sobre o papel de Neymar na novidade tempo da seleção. Lesionado, o jogador segue fora dos gramados e, embora ainda seja tratado porquê uma figura médio, seu protagonismo já é questionado no cenário internacional. “Ancelotti terá de determinar se mantém Neymar porquê peça-chave ou se começa a erigir uma novidade estrutura”, ponderou o texto.
Na América Latina, o incidente também ganhou destaque. O jornal prateado Olé tratou a situação porquê mais uma prova de instabilidade dentro da CBF e destacou o histórico de desentendimentos entre Ednaldo Rodrigues e Fernando Sarney, que agora assume a presidência interina. A publicação lembrou que Sarney sequer participou da placa eleita por saudação em 2023.
Já na Espanha, o quotidiano AS afirmou que o encolhimento de Ednaldo representa “um baque inesperado” na mesma semana em que o Brasil deveria festejar a chegada de um técnico de renome mundial. Para muitos analistas, o novo capítulo da crise institucional exclusivamente amplia os desafios de Ancelotti no comando de uma seleção que segue sem rumo definido — dentro e fora de campo.
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