O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, iniciou um movimento político com o objetivo de reavaliar as penalidades impostas aos envolvidos nos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023. A proposta, que já está sendo debatida nos bastidores do Congresso, procura oferecer uma escolha equilibrada à anistia ampla, ao mesmo tempo em que propõe uma revisão das sentenças consideradas excessivas.
A teoria principal é gerar um projeto de lei que reduza as penas aplicadas, sem penetrar mão da responsabilização. Segundo aliados de Motta, o foco é emendar eventuais exageros nas condenações, mantendo o compromisso com o Estado de Recta e respeitando os princípios da Justiça.
Um caminho entre a impunidade e o rigor excessivo
Desde o início das discussões sobre os atos do 8 de janeiro — quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília —, o debate tem sido polarizado entre os que pedem punições severas e os que defendem a anistia. A proposta de Hugo Motta surge porquê um meio-termo: reduzir penas consideradas desproporcionais sem deixar de punir os envolvidos.
Para os articuladores do projeto, é fundamental que a legislação faça distinções claras entre os crimes cometidos. Há uma diferença, argumentam, entre quem praticou atos de vandalismo e ruína deliberada e aqueles que unicamente participaram das manifestações motivados por insatisfação política, sem envolvimento direto na depredação do patrimônio público.
Parlamentares questionam proporcionalidade das penas
O projeto começou a lucrar força entre lideranças da base aliada e da oposição moderada. Muitos parlamentares têm demonstrado preocupação com o peso das sentenças aplicadas até agora, algumas ultrapassando 15 anos de prisão. Casos de réus primários, sem antecedentes criminais, têm sido citados porquê exemplos de penalidades que extrapolam a razoabilidade esperada.
“Não estamos pedindo impunidade, mas sim justiça. Um cidadão que se manifestou, sem destruir zero, não pode receber a mesma pena de quem quebrou, saqueou ou ameaçou a integridade das instituições democráticas”, afirmou um deputado envolvido nas articulações.
Preservar a democracia sem ignorar excessos
O oração que acompanha a proposta reforça a valia de manter a domínio das instituições e de punir atos antidemocráticos, mas sem permitir que o sistema judicial se torne instrumento de vingança ou de intimidação. Para os defensores do projeto, a Justiça precisa ser firme, mas também proporcional e justa.
Hugo Motta tem ressaltado que a intenção não é deslegitimar o trabalho do Supremo Tribunal Federalista ou do Ministério Público, responsáveis pelos julgamentos e acusações, mas sim asseverar que os princípios constitucionais de individualização da pena e proporcionalidade sejam respeitados.
Possibilidade de progresso no Congresso
A proposta ainda não foi formalmente apresentada porquê projeto de lei, mas já circula entre lideranças partidárias, inclusive entre aquelas que inicialmente defendiam uma punição mais rígida aos envolvidos. A expectativa é de que, uma vez formatado, o texto tenha condições de ser validado com base de uma ampla frente parlamentar.
O envolvente político também começa a mostrar maior franqueza para essa abordagem. Com o passar do tempo, secção da opinião pública tem demonstrado preocupação com possíveis exageros nas sentenças, o que contribui para fortalecer o apelo por uma reavaliação mais equilibrada das punições.
Separar crimes de opiniões políticas
Outro ponto importante do debate diz saudação à liberdade de sentença e à legitimidade do recta de sintoma. Muitos parlamentares apontam que, embora os atos de vandalismo devam ser punidos com rigor, não se pode colocar todos os envolvidos em um mesmo pacote.
“A democracia não é feita unicamente de instituições, mas também do recta que o povo tem de se manifestar. Quando confundimos opinião com violação, corremos o risco de enfraquecer a própria democracia que queremos proteger”, observou outro parlamentar desempenado à proposta.
O projeto que está sendo gestado pretende considerar essas nuances. A teoria é que aqueles que não participaram diretamente dos atos de violência possam ter suas penas atenuadas ou, em alguns casos, convertidas em alternativas penais, porquê prestação de serviços à comunidade.
Reações divergentes no meio político
Uma vez que era de se esperar, a iniciativa já começa a dividir opiniões dentro do Congresso e entre setores da sociedade social. Segmento dos parlamentares ligados à esquerda se mantém firme na posição de que os atos representaram uma tentativa de golpe e devem ser punidos com severidade réplica, porquê forma de prometer que eventos similares não se repitam.
Por outro lado, setores mais ao núcleo e à direita veem na proposta de redução das penas uma oportunidade de pacificação. Para esses grupos, a solução deve passar por estabilidade, justiça e diálogo institucional, sem ceder à pressão por vingança ou radicalização.
A valia do estabilidade institucional
Independentemente da evolução da proposta de Hugo Motta, o debate reacende uma discussão fundamental: porquê o Estado deve reagir a ameaças à democracia sem tombar em autoritarismos? A resposta não é simples e exige maturidade institucional.
A revisão das penas, se feita com critério e responsabilidade, pode simbolizar um passo importante para reequilibrar a crédito da população no sistema de Justiça. A proposta, portanto, vai além de um simples ajuste técnico: ela é um revérbero da procura por uma convívio democrática mais justa, onde a punição exista, mas sem excessos que comprometam os próprios valores democráticos que se pretende preservar.
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