A Justiça derrubou, em segunda instância, a proibição do Banco de Brasília (BRB) de assinar o contrato definitivo de compra do Banco Master. A decisão do desembargador João Egmont Leoncio Lopes é do primórdio da noite desta sexta-feira (9).
Na última terça (6), o juiz Carlos Fernando dos Santos atendeu a um pedido do Ministério Público do Região Federalista e Territórios (MPDFT) sensato no dia 28 de abril e determinou o impedimento da assinatura do contrato. Porquê cabia recurso, o BRB recorreu e derrubou a decisão inicial.
“Ex positis, defiro o pedido de efeito suspensivo para suspender os efeitos da decisão agravada, revogando a liminar que determinou ao Banco de Brasília S/A – BRB não assinasse o contrato definitivo com a Master Holding Financeira S.A., a DV Holding Financeira S.A. e Daniel Bueno Vorcaro, relativamente à obtenção de secção do controle acionário das empresas que formam o Banco Master”, diz a decisão do desembargador.
O BRB
O Banco de Brasília S.A. (BRB) foi criado em dezembro de 1964 com o objetivo de ser um agente financeiro para captar os recursos necessários para o desenvolvimento do Região Federalista. Em 1991, passou a ser um banco com as carteiras: mercantil, câmbio, desenvolvimento e imobiliária.
A empresa é uma sociedade de economia mista, de capital ingénuo, e o acionista majoritário é o Governo do Região Federalista (71,92%). O BRB é uma instituição financeira com atuação no Região Federalista e com agências no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Bahia e Paraíba.
O Banco Master
Fundado em 1974 uma vez que corretora de valores e título imobiliários, o Banco Master teve a aprovação do Banco Meão para operar uma vez que instituição financeira em 1990, ainda com o nome de Banco Máxima. Em seguida a compra do Banco Vipal, a instituição foi renomeada uma vez que Banco Master, em 2021.
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