A recente decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federalista (STF) reacende um embate já divulgado entre o Judiciário e o Legislativo. Em sessão realizada nesta sexta-feira (9), os ministros da Incisão decidiram, por maioria, anular a decisão da Câmara dos Deputados que suspendia totalmente a ação penal contra o deputado federalista Alexandre Ramagem (PL-RJ). O desfecho provocou reações firmes de parlamentares e reacendeu o debate sobre os limites institucionais entre os Poderes.
O Meta: Alexandre Ramagem
Alexandre Ramagem, deputado federalista pelo Rio de Janeiro, foi denunciado de envolvimento em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Ele também é investigado por tentar suprimir, de maneira violenta, o Estado Democrático de Recta e por participar de organização criminosa armada. Essas três acusações continuam válidas posteriormente a decisão do STF.
Por outro lado, os ministros suspenderam, temporariamente, duas das imputações: os crimes de dano qualificado por violência e grave ameaço ao patrimônio público da União, inclusive bens tombados. Assim, o parlamentar responderá judicialmente unicamente pelas acusações consideradas mais graves, conforme o entendimento atual da Incisão.
A Decisão do STF: Quatro Votos a Zero
Até o momento, a votação da Primeira Turma do STF soma quatro votos a zero. Os ministros Alexandre de Moraes (relator do caso), Cristiano Zanin, Luiz Fux e Flávio Dino foram unânimes ao declarar que o Parlamento extrapolou suas competências ao suspender completamente o processo contra Ramagem.
A posição preponderante entre os ministros é que o Congresso não tem poder para barrar integralmente um processo penal de natureza tão grave, mormente quando envolve acusações relacionadas à tentativa de desestabilizar o regime democrático e à formação de milícias políticas armadas.
Reação do Parlamento: Críticas e Indignação
A resposta não tardou. Um dos primeiros a se manifestar foi o deputado federalista Marcel van Hattem (Novo-RS), que classificou a decisão do Supremo porquê um ataque à soberania do Poder Legislativo.
“Alexandre de Moraes e o STF mais uma vez afrontam o Poder Legislativo quando ignoram a decisão soberana da Câmara”, declarou Van Hattem. Ele também cobrou uma atitude mais firme do presidente da Percentagem de Constituição e Justiça da Câmara, Hugo Motta.
“Hora de Uma Resposta Contundente”, Diz Van Hattem
Diante do que considera uma interferência indevida no papel do Congresso Pátrio, Van Hattem apelou diretamente ao deputado Hugo Motta. Para ele, o silêncio institucional diante de repetidas decisões do Supremo que sobrepõem a vontade do Parlamento seria perigoso para a democracia.
“Espero uma resposta contundente do presidente Hugo Motta contra mais esse insulto. A democracia e a vontade popular não podem continuar sendo pisoteadas”, disparou.
A fala de Van Hattem reflete um sentimento crescente entre setores do Congresso, que enxergam nas recentes decisões do STF uma tentativa de tutelar o Legislativo, enfraquecendo o estabilidade entre os Poderes.
O Papel de Hugo Motta
Hugo Motta, que preside a Percentagem de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, ainda não se manifestou oficialmente sobre o incidente. No entanto, diante da repercussão política e das pressões internas, espera-se que ele se pronuncie nas próximas sessões, podendo inclusive convocar uma reunião extraordinária da CCJ para calcular os desdobramentos.
A resposta de Motta será crucial não unicamente para sinalizar a posição da Câmara, mas também para delimitar os contornos do embate institucional que se desenha. Caso decida enfrentar diretamente o Supremo, a crise entre os Poderes poderá lucrar novos capítulos.
O Debate Sobre os Limites Institucionais
A decisão do STF reacende uma antiga discussão no Brasil: até que ponto o Judiciário pode interferir nas decisões do Legislativo? A Constituição estabelece a independência e simetria entre os Poderes, mas a versão sobre o alcance dessa autonomia gera disputas constantes.
O caso Ramagem é emblemático nesse sentido. Por um lado, o Supremo argumenta que tem a regalia de julgar crimes graves contra o regime democrático. Por outro, os defensores da decisão da Câmara afirmam que os parlamentares têm recta de suspender ações penais contra seus membros, porquê forma de resguardar o procuração popular e a isenção parlamentar.
A Sisudez das Acusações e a Opinião Pública
Mesmo com as tensões institucionais, não se pode ignorar a sisudez das acusações contra Alexandre Ramagem. Envolvido em uma suposta trama para subverter a ordem democrática, o deputado é visto por secção da sociedade porquê símbolo de uma lado mais radical da política brasileira.
Nesse cenário, o Supremo entende que permitir a suspensão totalidade da ação penal seria uma licença perigosa, que poderia transfixar precedentes para a impunidade em crimes graves contra o Estado. Para os ministros, prometer a perenidade do processo é uma forma de proteger a democracia.
O Que Vem Pela Frente
Com o processo retomado e as acusações mais sérias mantidas, Ramagem continuará a responder judicialmente, o que poderá comprometer sua atuação política e até seu porvir eleitoral. Já a Câmara dos Deputados, pressionada a reagir, deve se posicionar em breve.
A atuação de Hugo Motta nos próximos dias será determinante para calcular o rumo desse embate. Caso adote uma postura mais reativa, o Legislativo pode entrar em rota de colisão oportunidade com o STF, em um cenário que promete novos confrontos entre os Poderes da República.
Peroração
O caso de Alexandre Ramagem vai além de um processo penal. Ele simboliza o quebrável estabilidade entre os Poderes no Brasil e levanta uma questão necessário para o Estado Democrático de Recta: até onde vai a autonomia de cada instituição? Com o STF decidindo manter as acusações mais graves e a Câmara sendo chamada a responder, o país se vê mais uma vez diante de um impasse que exige responsabilidade, diálogo e compromisso com a democracia.
https://politicaonlinebrasil.com/chegou-a-hora-de-uma-resposta-contundente-de-hugo-motta/ / Manadeira/Créditos -> Politica Online Brasil