O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost, de 69 anos, foi eleito nesta quinta-feira, 8 de maio, uma vez que o 267º papa da história da Igreja Católica e chega ao missão sob acusações de acobertar supostos crimes. Ele escolheu o nome Leão XIV para seu pontificado.
Em 2023, três mulheres peruanas denunciaram que Prevost teria acobertado abusos cometidos por dois padres quando ainda eram crianças. À idade, ele era gestor da diocese de Chiclayo, no setentrião do Peru.
Segundo informações do portal Poder360, uma das medidas adotadas foi o isolamento de um dos padres acusados. O outro já havia se longínquo anteriormente por razões de saúde. A diocese negou que tenha havido qualquer forma de encobrimento e declarou que o portanto patriarca seguiu os protocolos estabelecidos pela Santa Sé.
A denúncia motivou a fenda de uma investigação pelo Vaticano, mas até o momento não foi divulgada uma peroração solene. Em entrevista concedida ao Vatican News em 2023, Prevost reconheceu a sisudez dos casos de desfeita sexual no contexto eclesial:
“Não podemos fechar o coração, a porta da Igreja, às pessoas que sofreram por abusos. A responsabilidade do patriarca é grande, e acho que ainda temos que fazer esforços consideráveis para responder a esta situação que razão tanta dor na Igreja”, afirmou.
Trajetória internacional
Robert Prevost nasceu em 1955, em Chicago, nos Estados Unidos. Entrou para a ordem dos agostinianos e iniciou sua atuação missionária no Peru, onde trabalhou por muro de vinte anos. Em reconhecimento ao seu trabalho, recebeu a cidadania peruana em 2015. Foi nomeado patriarca de Chiclayo e posteriormente chamado a Roma pelo papa Francisco.
Na Cúria Romana, ocupou cargos de relevância: desde 2023, era prefeito do Dicastério para os Bispos, órgão responsável pela seleção de novos bispos no mundo inteiro. Também presidiu a Pontifícia Percentagem para a América Latina, instância consultiva do Vaticano voltada a questões regionais.
Repercussão e perfil conciliador
A eleição de Prevost surpreendeu secção dos analistas, que consideravam improvável a escolha de um norte-americano por motivos geopolíticos. No entanto, entre os cardeais dos Estados Unidos presentes no conclave, ele era visto uma vez que o nome mais viável.
Com perfil considerado moderado, Prevost é descrito uma vez que um construtor de pontes entre alas conservadoras e progressistas dentro da Igreja. Em declarações públicas, tem defendido a escuta, o recato e o zelo pastoral uma vez que respostas aos desafios contemporâneos.
A prelo internacional destacou aspectos da sua atuação social. Em reportagem publicada em 2023, o The New York Times apontou sua dedicação a comunidades isoladas e migrantes venezuelanos no Peru. No entanto, também mencionou críticas por posicionamentos mais firmes em algumas pautas, já que ele se posicionou contra a ideologia de gênero no currículo das escolas da região de Chiclayo, conforme reportado pela Filial Estado.
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