O bebê Anthony Miguel, que foi resgatado de helicóptero pelo telhado de uma mansão inundada no Vale do Taquari, em maio de 2024, morreu, segundo informação confirmada pela família nesta quarta-feira (7).
A imagem do salvamento da rapaz, que tinha cinco meses na idade, rodou o país.
Nas redes sociais, a mãe Natasha Becker disse, na terça-feira (6), que Anthony estava na UTI. “É uma infecção generalizada”, escreveu.
O resgate de Anthony aconteceu durante a enchente histórica que atingiu o Rio Grande do Sul. A tragédia climática deixou 184 mortos e 25 desaparecidos, além de provocar danos em quase todos os municípios e devastar cidades, em sua maioria, na Região Metropolitana e Vale do Taquari. Milhares de pessoas tiveram de transpor de mansão.
No dia da enchente, Natasha Becker estava na mansão da sogra com o marido e o fruto Anthony, em Cruzeiro do Sul.
Em maio, o nível do Rio Taquari atingiu 34 metros, 21 metros supra da quota de inundação. A chuva subiu muito rápido, dificultando a reação dos moradores.
A enxurrada chegou no teto da residência de Natasha, só o telhado ficou de fora. Foi lá que a família ficou por três dias, sem comida e chuva, até ser resgatada por uma equipe do Tropa.
A família perdeu a mansão, móveis e um coche com a tragédia climática.
O bebê completou um ano de idade em novembro de 2024.
Em seguida um ano da enchente, a RBS TV apresenta o RBS.Doc sobre a tragédia. A equipe de reportagem conversou com pessoas afetadas, voluntários, moradores que perderam tudo e familiares de vítimas. Nos locais atingidos, encontrou exemplos de solidariedade e união, que fizeram com que o estado se reerguesse em seguida a devastação.
O sepultamento do corpo deve suceder às 10h30 de quinta-feira (8), no Cemitério Católico Pessoal de Cruzeiro do Sul.
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