Nas últimas horas, nos Estados Unidos, tornou-se pública uma ação judicial movida por uma passageira contra a American Airlines por – segundo a denúncia apresentada por seus advogados – ter sido vítima de doesto sexual durante um voo noturno de San Francisco para Dallas no ano pretérito. A mulher afirmou ainda que, a bordo do avião, seu relato foi ignorado.
Segundo a petição judicial à qual a prelo lugar teve aproximação, a agressão contra a mulher foi cometida por Cherien Abraham, um varão do Texas que já havia sido denunciado anteriormente à companhia aérea por ter abusado de outra passageira em um voo em 2023. “Ele colocou a mão sobre a coxa da demandante, deslizou até a vagina e acariciou seus genitais”, descreve a denúncia.
O jornal La Nación entrou em contato por e-mail com a empresa aérea, que informou que “estamos trabalhando em estreita colaboração com as autoridades” na investigação do caso. “Essa pessoa não poderá mais voar conosco”, acrescentaram no transmitido.
A vítima, identificada uma vez que Bárbara Morgan, viajava rumo a Dallas para encontrar-se com seu fruto. Durante o voo, foi colocada em um assento ao lado de Abraham. Em seguida o ataque, a mulher teria tentado alertar os comissários de bordo, mas — segundo seu relato — não recebeu qualquer resposta da equipe da companhia aérea.
A denúncia também afirma que a American Airlines ignorou seu relato e que a empresa teria negligenciado alertas prévios sobre o comportamento do criminado. Abraham foi recluso e denunciado por autoridades federais em março deste ano, em relação a oriente caso e à suposta agressão a outras três passageiras em voos distintos, segundo o The New York Times.
De consonância com a denúncia, Bárbara Morgan alertou o agente de portão da American Airlines ao desembarcar e, naquele momento, identificou seu assaltante. Cherien Abraham inclusive teria perguntado por que ela não havia relatado o incidente durante o voo. Morgan respondeu que ficou em silêncio por pavor de represálias.
No dia seguinte, a mulher escreveu para a companhia aérea relatando o ocorrido. No entanto, recebeu uma resposta genérica, que prometia um séquito que nunca aconteceu. A ação judicial foi apresentada na semana passada ao Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Província Setentrião da Califórnia.
“É difícil descrever o quão traumático é ser tocada assim por um incógnito, em um avião pleno de gente, em um espaço apertado, sem ter para onde ir. Senti-me exposta e, ao mesmo tempo, completamente invisível”, relatou Morgan, residente na Califórnia, em uma entrevista televisiva. “Quando o voo aterrissou e denunciei o que aconteceu, esperava que a American Airlines interviesse e, no mínimo, dissesse que faria mais para proteger outras mulheres. Em vez disso, recebi respostas frias e culpabilização, uma vez que se eu tivesse feito um pouco incorrecto. Essa vergonha ficou comigo”, acrescentou.
Por sua vez, Patrick J. Driscoll, jurisconsulto do escritório Romanucci & Blandin — que representa a vítima —, declarou: “O FBI e os passageiros da American Airlines alertaram repetidamente a companhia sobre agressões sexuais em seus voos, e a empresa teve todas as oportunidades de levar esses avisos a sério. Em vez disso, fez vista grossa, deixando os passageiros vulneráveis a 9 milénio metros de profundeza”.
Pelo menos 104 denúncias ao FBI sobre ataques sexuais em aviões
A agressão sexual a bordo de aviões, que geralmente consiste em toques não consentidos, é um transgressão federalista que pode levar os agressores à prisão, segundo informa o FBI em seu site solene. De consonância com o órgão, em 2024 foram registrados 104 casos desse tipo dentro de aeronaves. “No entanto, o número real de incidentes pode ser maior, já que é provável que muitos não tenham sido denunciados”, alerta o FBI.
Segundo o órgão, as agressões sexuais costumam ocorrer em voos comerciais longos, e os agressores, em universal, são homens. “Eles podem tentar esconder suas ações, por exemplo, usando um cobertor para vedar a vítima ou aproveitando a trevas da cabine”, acrescenta.
As vítimas, por sua vez, geralmente são passageiras que viajam sozinhas ou menores desacompanhados, embora a tripulação de voo também possa ser mira de comportamentos inadequados. Com frequência, as vítimas estão sentadas em assentos centrais ou próximos à janela no momento do ataque. “É uma espécie de zona fechada, onde um assaltante pode lutar com menos testemunhas”, explica um agente do FBI.
“O que alguém deve fazer, caso sofra um ataque durante o voo, é primeiro fazer estrondo, motivar um alvoroço e exigir que o assaltante pare, e em seguida notificar a tripulação o quanto antes, para que, com sorte, seja transferido para outro assento e o ocorrido seja registrado, possibilitando que a tripulação alerte as autoridades em terreno para receberem o avião quando ele pousar”, recomendam.
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