Em mais um incidente que alimenta a insatisfação popular e acende o sinal de alerta na oposição, o governo federalista anunciou nesta semana um suposto “pente-fino” nos registros do Instituto Pátrio do Seguro Social (INSS) porquê resposta ao escândalo de fraudes envolvendo benefícios previdenciários. A medida, apresentada porquê um esforço para identificar quem realmente foi prejudicado pelo esquema, já está sendo vista por críticos porquê uma estratégia para “enrolar os velhinhos”, segundo expressões utilizadas por opositores do Palácio do Planalto.
A proposta do pente-fino, segundo interlocutores do governo, tem o objetivo de evitar que pessoas que não tenham sido atingidas diretamente pelas fraudes recebam ressarcimentos indevidos. Porém, a suspicácia cresce diante da falta de um projecto evidente de indemnização às vítimas e da morosidade em dar respostas concretas.
“O que o governo está fazendo é empuxar com a ventre. Quem teve seu mercê separado ou minguado de forma criminosa está sem renda, sem medicamentos, sem comida. Não dá para esperar por mais burocracia enquanto as vítimas sofrem”, criticou um deputado da oposição, que já estuda protocolar um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por preterição e má gestão na meio do caso.
Falta de projecto e incerteza sobre os recursos
A ineficiência do governo em apresentar uma solução imediata para os milhares de brasileiros afetados pelo esquema fraudulento tem gerado potente repercussão negativa. O jornalista Caio Junqueira, da CNN Brasil, afirmou que o Palácio do Planalto está completamente perdido. “O governo não sabe ainda porquê ressarcir e muito menos de onde virão os recursos para as vítimas do INSS”, relatou Junqueira.
Essa enunciação expõe um problema estrutural: além de não possuir um cronograma definido para o ressarcimento, tampouco existe um projecto financeiro sólido para revestir os prejuízos causados. O rombo nos cofres públicos causado pelas fraudes ainda está sendo delicado, mas já se estima que ultrapasse a lar dos bilhões de reais.
Enquanto isso, cresce o número de relatos de aposentados e pensionistas que se dizem lesados por alterações inexplicáveis nos valores pagos, suspensões sem justificativa e dificuldades de contato com as agências da Previdência.
“Pente-fino” ou desculpa?
A teoria de realizar um pente-fino antes de indenizar as vítimas levantou questionamentos até mesmo entre alguns aliados do governo. Técnicos do INSS admitem, em caráter reservado, que a medida pode levar semanas — ou até meses — para ser concluída, oferecido o volume de beneficiários e a dificuldade dos dados.
“O risco é gerar uma novidade estrato de burocracia que vai atrasar ainda mais o socorro aos idosos, que já são os mais vulneráveis nesse contexto”, alertou um ex-ministro da Previdência, ouvido sob exigência de anonimato.
Para a população, a sensação é de orfandade. Nas redes sociais, vídeos e mensagens denunciam o “descaso” do governo e denunciam o uso do pente-fino porquê cortinado de fumaça para lucrar tempo, sem resolver o problema de indumentária.
STF silencia, oposição se mobiliza
Curiosamente, nenhuma domínio do Supremo Tribunal Federalista (STF) se manifestou até o momento exigindo um prazo para a apresentação do projecto de ressarcimento. O silêncio da Incisão, que em outras situações já determinou ações emergenciais em menos de 48 horas, causou estranheza entre analistas políticos.
“A preterição do STF nesse caso é gritante. Estamos falando de idosos que foram vítimas de fraude em um órgão federalista. Onde estão as decisões urgentes que costumam surgir em temas sensíveis?”, questionou um colunista do setor jurídico.
Na Câmara dos Deputados, cresce o coro pelo impeachment de Lula. Oposição vê no escândalo do INSS mais um capítulo de uma gestão marcada por falhas de planejamento, escândalos sucessivos e uma estável tentativa de justificar o injustificável.
Governo promete projecto “na próxima semana”
Apesar da crise instalada, o governo Lula afirma que apresentará um projecto de ressarcimento “na próxima semana”. A promessa, no entanto, é vista com ceticismo. Sem detalhamento, sem previsão orçamentária clara e com um histórico de atrasos e improvisações, poucos acreditam que uma solução real esteja próxima.
Enquanto isso, aposentados e pensionistas seguem no limbo, aguardando justiça. E o Brasil observa mais um escândalo que atinge diretamente os mais frágeis — justamente aqueles que, ao longo da vida, contribuíram com o Estado e agora colhem o desamparo.
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