Em bolsas de tecido e escondidos nas partes íntimas de dois estrangeiros, foram encontrados seis filhotes de primatas — dois macacos-prego-de-cara-branca e quatro saguis-cabeça-de-algodão — que seriam retirados ilegalmente do país pelo aeroporto José María Córdova, em Antioquia, na Colômbia.
Apesar da rápida atuação das autoridades, dois dos animais chegaram sem vida, enquanto os demais apresentavam sérios problemas de saúde.
A Corporação Autônoma Regional das Bacias dos Rios Preto e Nare (Cornare) divulgou um relatório detalhado sobre levante caso de tráfico proibido de animais e atualizou o estado de saúde dos quatro primatas sobreviventes.
Uma vez que os criminosos foram capturados?
Os dois estrangeiros, que tentavam transportar os filhotes, foram interceptados pelo Corpo Antinarcóticos e pela Polícia Ambiental no aeroporto José María Córdova, localizado em Rionegro, Antioquia.
O rebate para esse tipo de ocorrência foi acionado imediatamente pelo terminal alheado, que solicitou a mediação do Núcleo de Atendimento e Avaliação da Cornare. Em seguida a identificação dos suspeitos e a recuperação dos animais, os estrangeiros foram processados pelos crimes de uso ilícito de recursos naturais e maus-tratos contra animais.
— Foram entregues ao Ministério Público, enquanto os exemplares da fauna silvestre ficaram sob os cuidados da mando ambiental Cornare — informou a corporação.
O que se sabe sobre os filhotes?
Infelizmente, dois dos primatas vítimas de tráfico proibido morreram, e os outros quatro lutam pela vida no Núcleo de Atendimento e Avaliação da Cornare. De harmonia com o relatório dos veterinários, os sobreviventes apresentam quadros severos de desidratação, sinais de fome e maus-tratos.
— Também apresentavam lesões na pele e um nível ressaltado de estresse, o que dificulta o atendimento e o manejo galeno — relataram os profissionais da Cornare.
Tristemente, segundo as autoridades, é altamente provável que os pais desses filhotes tenham sido mortos para que os animais fossem capturados. — Trata-se de espécies endêmicas que atualmente se encontram sob grave ameaço em nosso país — detalhou a corporação.
O diretor da Cornare, Javier Valencia González, declarou: — Rejeitamos veementemente esse tipo de tráfico de fauna silvestre. A fauna silvestre deve permanecer em liberdade. Não podemos continuar permitindo que essa atividade proibido cresça em nosso país e no mundo.
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