O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, emitiu neste sábado (3) um alerta severo sobre os riscos envolvidos na visitante de líderes internacionais a Moscou durante as celebrações dos 80 anos da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial. Entre os convidados está o presidente brasílico Luiz Inácio Lula da Silva, cuja ida à Rússia tem gerado constrangimento diplomático com Kiev.
Zelensky afirmou que não aceitará “divertir” com a teoria de uma trégua temporária, porquê sugerida pelo presidente russo Vladimir Putin para o período de 8 a 10 de maio. Segundo o ucraniano, tais propostas não passam de uma cilada estratégica, com potencial de gerar novos episódios de violência sob falsa semblante de sossego.
O presidente ucraniano foi direto: “Não sabemos o que a Rússia fará nesse momento. Ela pode tomar várias medidas, porquê incêndios, explosões, e depois nos acusar.” A fala ocorre num momento em que o Kremlin reforça que a trégua serviria para testar a disposição da Ucrânia de “buscar a sossego”, enquanto aumenta sua ofensiva militar em várias frentes.
A ida de Lula a Moscou está sendo interpretada porquê mais um gesto simbólico de aproximação com regimes autoritários. Ao lado de Xi Jinping (China), Nicolás Maduro (Venezuela) e Miguel Díaz-Canel (Cuba), Lula será uma das principais figuras ocidentais presentes na cerimônia — um movimento que vem sendo criticado por parlamentares e analistas internacionais.
Enquanto países democráticos evitam endossar eventos organizados por uma Rússia em guerra, o governo petista parece ignorar alertas e se expõe a riscos de segurança, além de um novo desgaste internacional. Lula opta novamente por permanecer ao lado daqueles que desprezam liberdades civis e princípios democráticos.
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