Na semana passada, o ministro Luiz Fux tomou uma decisão que sinalizou um rompimento direto com Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federalista. Ao sugerir uma pena de somente um ano e meio para Débora Rodrigues — a cabeleireira que escreveu “perdeu, mané” com batom na estátua da Justiça — Fux abriu um contraste gritante com Moraes, que havia sentenciado a ré a 14 anos de prisão.
Esse gesto de Fux não foi somente simbólico. Ele aprofundou uma fissura latente na mais subida galanteio do país, destacando-se porquê um potencial contraponto à atuação dominante de Moraes.
Diante de posições tão divergentes entre os ministros, a tensão toma do STF.
Fux não vai recuar e reafirmou novamente seu distanciamento de Moraes ao se posicionar pela libertação do ex-presidente Fernando Collor, votando ao lado de Gilmar Mendes, Nunes Marques e André Mendonça.
Segundo informações da Revista Veja, Fux tem se movimentado discretamente para se solidar porquê o principal contraditor de Moraes nos julgamentos que envolvem a chamada “trama golpista”. E essa disputa de protagonismo deve lucrar contornos ainda mais visíveis na primeira turma do STF, mormente quando os casos ligados a Bolsonaro forem julgados.
Jornal da cidade
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