Prazos para comissões de HIS, enchentes, “pancadões” e venda de íris foram ignorados por vereadores
As 4 CPIs (Percentagem Parlamentar de Questionário) aprovadas pela Câmara Municipal de São Paulo no mês de abril ainda não foram instaladas. O delongado faz secção de uma estratégia para proteger a gestão do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).
Os vereadores aprovaram a geração de 4 comissões ao longo de abril. São elas:
- das HIS (Habitações de Interesse Social), que analisa se empresas estariam se beneficiando de incentivos fiscais concedidos pela gestão de Nunes sem vender casas para a população mais pobre;
- das enchentes, para explorar as causas das inundações em bairros da cidade;
- dos “pancadões”, que investiga a atuação da gestão municipal no combate a festas ilegais;
- da venda de íris, para investigar o escaneamento dos olhos em troca de compensações financeiras, porquê criptomoedas.
O prazo para que as 2 últimas CPIs fossem instauradas terminou na 4ª feira (30.abr.2025) e nenhuma liderança partidária indicou membros para criar o colegiado. Eram necessários 7 vereadores. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo.
Segundo o regimento interno da Câmara, os membros devem ser indicados em até 15 dias depois a CPI ser aprovada pelo plenário, caso contrário, a percentagem é extinta involuntariamente.
Em relação à CPI das enchentes, a desembargadora Isabel Cogan, do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), determinou 30 de abril porquê prazo para que fosse instalada, o que não foi cumprido pela Câmara. A Justiça paulista deixou crédulo o prazo para a instalação da CPI das HIS.
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