Homem forte de Moraes entra em desespero, teme ser morto e afirma ter provas contra o ministro

​A recente divulgação de áudios atribuídos a Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Próprio de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), trouxe à tona alegações graves sobre a atuação do ministro Alexandre de Moraes. Nas gravações, Tagliaferro aparece visivelmente aluído, temendo por sua vida e afirmando possuir provas comprometedoras contra Moraes. Essas declarações foram apresentadas em uma audiência no Congresso Vernáculo, gerando ampla repercussão política e midiática.​

Segundo informações, as mensagens divulgadas indicam que o setor de combate à desinformação do TSE foi utilizado porquê um braço investigativo do gabinete de Moraes no Supremo Tribunal Federalista (STF). Há registros de diálogos informais entre Airton Vieira, juiz facilitar de Moraes, e Tagliaferro, nos quais são discutidos relatórios específicos sobre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, porquê Bia Kicis, Carla Zambelli e Daniel Silveira. Esses documentos foram encaminhados ao STF durante e depois as eleições de 2022, sem seguir os trâmites oficiais.

Em resposta às acusações, Tagliaferro negou à Polícia Federalista ter vazado as mensagens e afirmou que seu celular estava corrompido e inutilizável. Ele também declarou que nunca se exporia ou colocaria sua vida em risco ao vulgarizar tais informações . No entanto, documentos obtidos por aliados de Oswaldo Eustáquio Fruto indicam que, em agosto de 2024, Moraes determinou a inquietação do celular de Tagliaferro, o que gerou especulações sobre possíveis tentativas de ocultar evidências .​

O incidente gerou um movimento crescente no Congresso Vernáculo, com parlamentares solicitando a convocação de Tagliaferro para depor em uma Percentagem Parlamentar de Interrogatório (CPI). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) enfatizou a urgência de prometer proteção ao ex-assessor para que ele possa apresentar as supostas provas sem susto de represálias .​

Enquanto o debate sobre a verdade das alegações e a urgência de investigação continua, o caso evidencia a crescente tensão entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário no Brasil, principalmente no que diz saudação à transparência e à autonomia das instituições.