Os cinco venezuelanos que estão asilados na embaixada da Argentina em Caracas escreveram, nesta segunda-feira (28), uma missiva ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva questionando a atuação do Brasil na negociação por um salvo-conduto para que eles possam trespassar da Venezuela.
“Hoje, a bandeira do Brasil é humilhada, porquê nós somos humilhados diariamente dentro desta embaixada que se transformou em uma prisão. Afeta a nós, mas também afeta a honra e a honra do seu país”, escreveram os asilados. Os cinco opositores venezuelanos estão há mais de 400 dias na sede diplomática, onde se exilaram em seguida terem mandados de prisão emitidos contra eles.
O sítio é custodiado pelo Brasil desde agosto do ano pretérito, quando os diplomatas argentinos foram expulsos do país, em seguida o governo de Javier Milei questionar os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho. A bandeira do Brasil está hasteada no recinto da embaixada argentina desde portanto. A negativa do chavismo viola a Convenção sobre Asilo Diplomático assinada em Caracas, que prevê que quando o país asilante solicita o salvo-conduto, levante deve ser outorgado imediatamente.
Fontes do governo garantem ao site CNN que o Brasil tem feito o supremo esforço para obter os salvo-condutos e que os asilados sabem dessas tentativas, apesar de os esforços não terem oferecido resultado.
No texto, os opositores, que integram a equipe de María Corina Machado, dizem sentirem “refrigério e gratidão” pela proteção brasileira, mas afirmam confiar que o Brasil “não exigiu com nitidez e rapidez uma solução diplomática para esta grave situação”.
Os opositores venezuelanos afirmam no texto que o Brasil “tem a oportunidade de liderar e grafar uma página de exemplo e ação” ou, ao contrário, “diluir a credibilidade do Brasil porquê protector dos direitos fundamentais e porquê secção envolvida diretamente nesta grave situação”.
Eles pedem a Lula “firmeza” e “realizar com urgência todas as gestões necessárias” para que possam trespassar em segurança da Venezuela.
Os opositores afirmaram terem notado uma “incongruência” na atuação do Brasil em casos que “envolvem pessoas processadas e condenadas por crimes graves, nos quais a gestão eficiente e rápida para que os salvo-condutos fossem concedidos foi evidente”.
A menção parece se referir ao salvo-conduto outorgado pelo governo peruviano à ex-primeira-dama Nadine Heredia, que um dia em seguida ser condenada a 15 anos de prisão em seu país, por suposta prevaricação, se asilou no Brasil.
Fontes do governo brasílio afirmam que as gestões para obter o salvo-conduto para os opositores são reiteradas permanentemente junto ao regime de Nicolás Maduro, que é quem deve concedê-lo. E ressaltam que, no caso do Peru, o asilo foi outorgado horas em seguida o pedido ao governo de Dina Boluarte.
Os opositores venezuelanos denunciaram, em diversos momentos, que forças policiais impediram a ingressão de chuva, vitualhas, remédios e provocaram cortes de robustez na sede diplomática.
Procurado, o Itamaraty ainda não respondeu ao pedido de observação.
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