Anitta tenta barrar uso de seu nome por farmacêutica de remédios de verme

A cantora Anitta entrou numa disputa inusitada e polêmica ao tentar barrar o uso do nome do medicamento antiparasitário “Annita”, produzido por uma farmacêutica que detém o registro da marca desde 2004 — anos antes da artista iniciar sua curso músico, em 2010. O caso tramita no Instituto Vernáculo de Propriedade Industrial (INPI) e expõe uma tentativa questionável de volver uma proteção legítimo amplamente reconhecida.

Segundo informações do jornalista Daniel Promanação, do jornal O Dia, a farmacêutica cumpre todos os requisitos legais e exerce recta legítimo sobre o nome “Annita” dentro do segmento farmacêutico, respaldada pelo princípio da anterioridade — obrigatório no recta de marcas: quem registra primeiro, tem prioridade.

Tentativa da cantora ignora princípio de anterioridade

Mesmo sem ter recta sobre o nome na extensão da saúde, a cantora tenta alegar “prejuízo à imagem”, embora especialistas em propriedade intelectual reforcem que nomes artísticos não impedem registros legítimos em ramos comerciais distintos, principalmente quando feitos antes da nomeada da notoriedade.

A farmacêutica, que não tentou associar o remédio à imagem pública da artista, continua atuando normalmente no mercado. O “Annita” é amplamente sabido na medicina brasileira, principalmente no combate a infecções parasitárias.

Anitta também tenta bloquear marca de gim

A cantora não se limita ao setor farmacêutico: ela também tenta cancelar o registro da marca “Anitta” relacionado à produção de gim, novamente sob o argumento de prenúncio à sua identidade artística. Ainda assim, a regra jurídica é clara: anterioridade prevalece.

A farmacêutica reafirma que sua marca “Annita” é consolidada, sem qualquer relação com a cantora, e continuará defendendo seu recta de uso, respaldada por quase duas décadas de reconhecimento no mercado vernáculo.