Um post da jornalista e comentarista da GloboNews, Míriam Leitão, sobre a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello, foi mira de correção no X (idoso Twitter) depois usuários destacarem que a investigação contra Collor teve, sim, origem em Curitiba, no contexto da Operação Lava Jato.
Em sua publicação, Míriam afirmou que o processo de Collor “não nasce em Curitiba”, razão pela qual, segundo ela, não estaria sujeito aos vícios apontados pelo Supremo Tribunal Federalista (STF) em processos da Lava Jato. “Desde o prelúdios, o ex-presidente está sendo julgado em Brasília, pelo veste de que era senador”, escreveu a jornalista. Ela ainda lembrou que a denúncia foi apresentada pelo portanto procurador-geral Rodrigo Janot, em 2015.
Checagem rebate versão
No entanto, uma checagem pública feita por usuários da plataforma trouxe outra versão: “Comprovantes de repositório em moeda na conta de Collor foram encontrados no escritório de Alberto Youssef em procura autorizada pelo juiz Sergio Moro, sendo esta a origem da investigação”, dizia a nota, que foi fixada porquê correção diretamente no post de Míriam.
A origem do caso, portanto, está diretamente ligada a um dos principais delatores da Lava Jato e a decisões tomadas pela Justiça Federalista de Curitiba — contrariando a alegado de que o processo estaria completamente dissociado da operação.
Moro responde Míriam
O próprio senador e ex-juiz federalista Sergio Moro, responsável pela meio da Lava Jato em Curitiba, respondeu diretamente à jornalista:
“Comprovantes de repositório em moeda na conta de Collor foram encontrados no escritório de Alberto Youssef em procura por mim autorizada, sendo esta a origem da investigação”, escreveu Moro. “Não procede, portanto, sua certeza de que o caso não tem relação com o trabalho de Curitiba.”
Pena de Collor
Fernando Collor foi réprobo pelo STF a oito anos e dez meses de prisão em regime fechado, por crimes de depravação passiva e lavagem de moeda em um esquema que envolvia contratos da BR Distribuidora. A decisão foi tomada em 2023, e a ordem de prisão foi determinada recentemente pelo ministro Alexandre de Moraes.
A prisão marca o desfecho de um dos processos mais emblemáticos envolvendo figuras políticas de cume escalão investigadas no pós-Lava Jato.
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