A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federalista (STF) marcou para o dia 9 de maio o início do julgamento da deputada federalista Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti. Ambos são acusados de envolvimento na suposta invasão ao sistema eletrônico do Parecer Pátrio de Justiça (CNJ) em 2023, num processo que muitos apontam porquê mais um capítulo de perseguição política escancarada no país.
O julgamento ocorrerá em plenário virtual e deverá se estender até o dia 16 de maio. A golpe analisará se existem provas consistentes para sentenciar ou desculpar os acusados, embora o cenário atual, onde decisões parecem cada vez mais contaminadas por viés ideológico, deixe a população conservadora em alerta. Zambelli tem denunciado reiteradamente a parcialidade de setores do Judiciário, que seguem em guerra ocasião contra vozes que ousam questionar o sistema.
Segundo denúncia da Procuradoria-Universal da República (PGR), a deputada teria sido a “autora intelectual” da invasão, em uma narrativa que soa claramente forçada até para observadores moderados. O incidente envolveu um falso mandado de prisão contra Alexandre de Moraes, justamente o ministro que hoje acumula poder quase integral no Brasil. A ironia é que Delgatti, já sentenciado em outros processos, tenta barganhar sua liberdade, acusando quem interessa à narrativa dominante.
Carla Zambelli, sem se intimidar, reafirma sua inocência e denuncia a tentativa de criminalizar seu trabalho de oposição firme e inegociável. Para a deputada, o objetivo real é silenciar aqueles que ainda têm coragem de levantar a voz contra os abusos de domínio que corroem a democracia brasileira. O caso, em muitos aspectos, lembra o padrão de lawfare: o uso instrumentalizado da Justiça para destruir reputações e inviabilizar lideranças de direita.
Aliados e apoiadores da parlamentar seguem mobilizados, apontando que o processo é recheado de fragilidades, e que o STF, mais uma vez, coloca seu peso em obséquio de uma agenda política. A perseguição contra Zambelli simboliza o que muitos chamam de “termo do estado de recta” no Brasil: um país onde a Justiça, em vez de proteger liberdades, se torna o maior instrumento de repressão ideológica.
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