Nesta quinta-feira (25/4), a Polícia Federalista deflagrou a Operação Cessatio em Roraima, com foco em desarticular um esquema criminoso de fraudes no Favor de Prestação Continuada (BPC-Loas), pago pelo INSS a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade.
➡️ Prejuízo estimado: R$ 16 milhões aos cofres públicos
➡️ Mandados cumpridos: 14 de procura e mortificação em Boa Vista e Pacaraima
➡️ Alvos principais: 7 escritórios de advocacia suspeitos de falsificar documentos e intermediar pedidos fraudulentos
Porquê funcionava o esquema
Agenciadores buscavam idosos venezuelanos, ainda em seu país de origem, prometendo chegada ao mercê brasílico.
Os idosos eram trazidos ao Brasil exclusivamente para solicitar o BPC.
Usavam documentos falsos e cadastros manipulados.
Os pedidos eram encaminhados por advogados, com uso indevido do sistema do governo federalista.
Depois a licença, muitos voltavam à Venezuela, onde continuavam recebendo o mercê de forma irregular.
Os criminosos ficavam com secção ou a totalidade dos valores.
Detalhes do BPC-Loas
Investigados e crimes
Um procurador jubilado da Polícia Social é suspeito de facilitar a licença de centenas de benefícios ilegais.
Crimes atribuídos aos investigados:
Medidas judiciais
Operações anteriores e megaesquema pátrio
A Operação Cessatio é a sexta ação da PF em Roraima contra fraudes no INSS em menos de dois anos.
➡️ No dia anterior (24/4), uma megaoperação pátrio mirou descontos indevidos em aposentadorias, feitos por associações de frontispício.
Rombo estimado: R$ 6,3 bilhões
Objectivo: Cobranças automáticas em contracheques sem autorização dos aposentados
Consequência: Destituição do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto
Apreensões: Carros de luxo, joias, verba vivo
Servidores afastados: 5
Orientação da PF
A PF recomenda que aposentados e pensionistas:
Verifiquem seus extratos no app Meu INSS ou site solene
Em caso de cobrança indevida, liguem para o 135 para bloqueio e exclusão da associação
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