Filha do “patriota” Oswaldo Eustáquio, Mariana Eustáquio, portanto com 16 anos, driblou investigadores da Polícia Federalista ao ser mira de uma operação de procura e mortificação. Quando percebeu que a equipe da PF estava na porta de sua morada, em Brasília, a juvenil escondeu o celular no túmulo de seu cachorro. Os policiais revistaram a estudante e todos os cômodos da residência, menos a extensão destinada ao sota de “Floquinho”. E deixaram o lugar sem o aparelho.
A situação inusitada ocorreu em agosto do ano pretérito e foi revelada à pilar por Oswaldo Eustáquio, durante entrevista no Boletim Metrópoles, nesta quarta-feira (16/4). Mira de um mandado de prisão preventiva expedido pelo ministro Alexandre de Moraes (STF), o comunicante “patriota” mora atualmente em Madri. A operação da PF que buscava apreender o telefone da jovem também foi determinada pelo magistrado.
“A delegada responsável pela procura e mortificação falou que teria que tocar intimamente na Mariana para ver se ela não colocou o celular na segmento íntima. Porque procuraram na morada inteira, no quarto, no banheiro, subiram no telhado, foram no sótão, desmontaram a parede e não acharam o celular. Tocaram na segmento íntima da Mariana e não acharam o celular”, disse Eustáquio.
“A Mariana tinha um cachorrinho, o Floquinho, ela era apaixonada pelo cachorrinho. O cachorrinho ficou numa cadeira de rodas e depois veio a falecer. A Mariana fez um túmulo para o cachorrinho no quintal da morada. E colocou ‘cá jaz Floquinho, te senhoril’. Foi o único lugar da morada que a equipe incompetente não encontrou”, continuou.
“Uma semana depois ela deixou o celular no bolso e acabou perdendo. A Polícia Federalista podia tentar encontrar o celular e restituir para a Mariana. E olhar as conversas para ver que todas as conversas que a gente tinha eram legais.”
“Eu admito publicamente que eu influenciava a Mariana. Simples que sim, ela é minha filha! Não fui eu que postei [a foto de Fabio Shor em rede social]. Foi ela. Ela me disse que tinha a foto do [delegado] Fabio Shor”, prosseguiu Eustáquio.
Esta semana, a Justiça da Espanha negou um pedido do governo Lula e do STF para extraditar Oswaldo Eustáquio. Na decisão, os magistrados espanhóis justificaram que as atitudes do comunicante não configuraram violação na legislação lugar e apontaram “risco ressaltado de que a situação [de Eustáquio] no processo penal do Brasil pode ser agravada por justificação de suas opiniões políticas”.
O Itamaraty recorrerá da decisão da Audiência Pátrio da Espanha.
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